Indy chega para 2025 com importantes mudanças: chega o sistema de franquias, entra uma nova emissora nos Estados Unidos e agora é uma temporada completa com motores híbridos

Após um campeonato marcado por polêmicas, um novo título de Álex Palou e o intervalo de 168 dias, a Indy está de volta, a categoria chega para 2025 com a expectativa de um ano mais tranquilo nos bastidores, mas preparando o terreno para saltos maiores em termos esportivos ou comerciais.
Uma das principais mudanças para 2025 é a entrada do sistema de franquias. Depois de uma expansão absurda do grid com o intercâmbio europeu nos últimos anos, criou-se uma fórmula para que as equipes pudessem valer algo e não correr riscos de virarem projetos como a Carlin, que quebrou e vendeu a estrutura para a Juncos por quase nada. Após um acordo, os donos das 10 equipes firmaram um compromisso para assegurar 25 vagas em todas as corridas com a exceção da Indy 500.
O movimento teve um impacto imediato para controlar o crescimento sem limites da categoria e acabou limitando presenças de bons pilotos no grid, preteridos por pagantes. Nomes como o atual novato do ano Linus Lundqvist e o popular Romain Grosjean foram forçados a amargar um ano fora do paddock.
Outra mudança de peso fora das pistas é a troca de direitos televisivos nos Estados Unidos. Saiu a NBC e entrou a FOX. Apesar da mudança não ter impacto no Brasil, a emissora fará algo que a concorrente não fez, garantindo horários em TV aberta durante toda a temporada e tem investido forte na promoção do campeonato, escolhendo três nomes em específico: Josef Newgarden, Álex Palou e Pato O’Ward, que protagonizaram comerciais até durante o Super Bowl.
Este ano também é o primeiro com o calendário completo dos motores híbridos na Indy. A tecnologia, depois de inúmeros adiamentos, foi introduzida durante a temporada de 2024. Apesar de falhas aqui e ali, o sentimento é de um avanço tecnológico e que a categoria só tem a ganhar podendo testar a unidade de potência, inclusive nas 500 Milhas de Indianápolis.
Na área executiva, a Indy também passou por uma grande mudança: Jay Frye, presidente desde 2015, deixou o cargo para dar lugar a Doug Boles, atual presidente do Indianápolis Motor Speedway, vai dividir os postos a partir de 2025.
Nas ruas de St. Petesburgo, os primeiros prognósticos para o ano serão colocados à prova no próximo domingo (02), em uma temporada onde o equilíbrio deve vir desde o começo, seguindo até o encerramento em 31 de agosto.
Confira o calendário completo da categoria, que no Brasil será transmitida pela TV Cultura e pelo canal esportivo ESPN:
- 2 de março – St. Petersburg
- 23 de março – Thermal
- 13 de abril – Long Beach
- 4 de maio – Barber Motorsports Park
- 10 de maio – Indianapolis Motor Speedway (misto)
- 25 de maio – 500 Milhas de Indianápolis
- 1º de junho – Detroit
- 15 de junho – St. Louis
- 22 de junho – Road America
- 6 de julho – Mid-Ohio
- 12 de julho – Iowa Speedway – Corrida 1
- 13 de julho – Iowa Speedway – Corrida 2
- 20 de julho – Toronto
- 27 de julho – Laguna Seca
- 10 de agosto – Portland
- 24 de agosto – Milwaukee Mile
- 31 de agosto – Nashville Superspeedway