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China não recua após ameaças de Trump e reforça retaliação comercial contra os EUA

Ministro do Comércio chinês afirmou que as "ameaças dos EUA para escalar tarifas expõe a natureza chantageadora da América"

China mantêm tarifa retaliatória contra tarifaço de Trump, mesmo após ameaças do presidente norte-americano / Foto: Reprodução (Adek Berry-Agence France-Presse)

A China anunciou que não ‘cederá à chantagem’ do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre a imposição de tarifas adicionais de 50% sobre importações chinesas, caso o gigante asiático não suspenda medidas de reciprocidade, o que o republicano chamou de ‘abuso comercial’.

"As ameaças dos EUA para escalar tarifas contra a China são um erro atrás do outro, mais uma vez expondo a natureza chantageadora da América", declarou o ministro do Comércio chinês, Wang Wentao, que complementou: "Se os EUA insistirem em fazer as coisas à sua maneira, a China vai lutar até o fim".

Após o anúncio do ‘tarifaço’, a China imediatamente adotou tarifas retaliatórias sobre os bens importados estadunidenses. Wentao deu a entender que a guerra comercial não está perto de acabar. 

“As contramedidas tomadas pela China visam salvaguardar sua soberania, segurança e interesses de desenvolvimento, além de manter a ordem normal do comércio internacional. Elas são completamente legítimas”, afirmou o ministro.

Nova ameaça de Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira, 7, que não pensa em fazer uma pausa nas tarifas para permitir negociações com parceiros comerciais, mas disse que deve conversar com a China, o Japão e outros países sobre as tarifas.

"Bem, não estamos analisando isso [pausar as tarifas]. Temos muitos, muitos países que estão vindo para negociar acordos conosco e eles serão acordos justos. E, em certos casos, eles pagarão tarifas substanciais. Haverá acordos justos", disse em coletiva de imprensa na Casa Branca.

Aos jornalistas, Trump ainda reiterou sua ameaça de impor tarifa adicional de 50% sobre as importações chinesas, a menos que o país retire sua ameaça de adicionar uma tarifa de 34% sobre seus produtos. Segundo o republicano, caso a China não volte atrás, as novas taxas podem entrar em vigor na quarta-feira (9).

"Se a China não retirar seu aumento de 34% acima de seus abusos comerciais de longo prazo até amanhã, 8 de abril de 2025, os Estados Unidos vão impor tarifas adicionais à China de 50%, com efeito em 9 de abril. Além disso, todas as negociações com a China sobre suas reuniões solicitadas conosco serão encerradas", publicou Trump em sua rede social.

Ao todo, o “tarifaço” de Trump atinge mais de 180 países e regiões, incluindo a União Europeia (20%), Japão (24%) e Coreia do Sul (25%). A tarifa cobrada para o Brasil (10%) está entre as mais baixas e também será igualmente aplicada para Reino Unido, Singapura, Chile, Austrália, Turquia e Colômbia.

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