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Sócio de laboratório investigado por erro em testes de HIV afirma que funcionários falharam em exames

Walter Vieira, sócio majoritário do PCS Lab Saleme, preso nesta segunda-feira (14) durante a operação contra investigados por erros em testes de HIV, afirmou em depoimento que o resultado preliminar feito pela sindicância interna do laboratório apontou indícios de falha humana na transcrição de dois exames.

Sócio do Laboratório PSC Lab, Walter Vieira, preso no caso dos órgãos infectados com HIV, transplantados no Rio, acusa funcionários de terem errado nos resultados / Foto: Reprodução (Reginaldo Pimenta – Jornal O dia)

O médico ginecologista é concursado do município de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, e foi afastado do cargo público na sexta-feira (11). Segundo a prefeitura, ele exercia o cargo não remunerado de presidente do Comitê Gestor de Vigilância e Análise do Óbito Materno Infantil e Fetal.

Walter é casado com a tia do deputado federal e ex-secretário de Saúde do Estado do Rio, Dr. Luizinho. O laboratório foi contratado pela Fundação Saúde, empresa pública do Governo do Rio, no mesmo período da gestão do parlamentar. O secretário de Estado de Polícia Civil, delegado Felipe Curi, garantiu que a apuração continuará contra qualquer pessoa, sem descartar o deputado.

Além de Walter, também foi preso nesta segunda Ivanilson Fernandes dos Santos, responsável técnico do laboratório e quem realizava as análises clínicas para sorologia de HIV. O funcionário foi detido com roupas de enfermeiro. São considerados foragidos Jaqueline Iris Bacellar, cuja assinatura aparece em um dos laudos com o registro profissional de uma biomédica que não atua mais na área, e o técnico de laboratório Cleber de Oliveira Santos.

Na ação, foram conduzidos para prestar esclarecimentos o filho e a irmã de Walter, que também são sócios da empresa, Matheus Vieira e Márcia Vieira. De acordo com o secretário Felipe Curi, eles não foram alvo de mandados de prisão, porque a primeira fase da Operação Verum mirou os envolvidos nos processos de coleta dos exames, na logística e na parte operacional dos testes.

Em nota, o laboratório informou que a defesa de Walter e de Matheus repudia com veemência a insinuação de que existiria um esquema criminoso para forjar laudos no laboratório, que atua no mercado desde 1969. A defesa confia que, após os esclarecimentos prestados pelo médico, a Justiça entenderá desnecessário mantê-lo preso. Já Matheus se apresentou de maneira voluntária, foi liberado e assegurou às autoridades que irá depor quando sua defesa tiver acesso integral aos autos da investigação.

A empresa ainda reafirmou que dará todo suporte necessário às vitimas assim que tiver acesso oficial à identidade delas e que está à disposição das autoridades que investigam o caso.

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