O professor da rede estadual e dirigente estadual do Partido dos Trabalhadores (PT), Arquidones Bites Leão, prestou depoimento à Justiça de Goiás na tarde desta quarta-feira (20) como parte do processo que ingressou contra o tenente da Polícia Militar, Marlon Jorge Albuquerque.
Arquidones foi preso em maio de 2021 por se recusar a retirar uma faixa do capô do seu carro com a mensagem “Fora Bolsonaro Genocida“, em Trindade. Um vídeo de popular mostra o momento da prisão.
O Ministério Público denunciou o oficial por constrangimento mediante violência ou grave ameaça e a denúncia foi aceita pela juíza Bianca Melo Cintra, que tornou o policial militar réu.
À época, o tenente da PM disse que iria enquadrar Arquidones na Lei de Segurança Nacional por calúnia contra o presidente Jair Bolsonaro (PL). Após depoimento na Polícia Federal, o professor foi liberado.
Na ocasião, a Secretaria de Segurança Pública havia comunicado que o policial foi afastado das ruas. Segundo a pasta, o militar responderia a inquérito policial e procedimento disciplinar para apuração da conduta, mas poderia exercer funções administrativas.
O G1 solicitou uma nota de defesa para a Polícia Militar nesta quarta-feira, por e-mail, às 13h52, e até o momento desta publicação não havia inserido resposta no conteúdo. O advogado do policial militar não foi localizado até a última atualização da reportagem.