Denso, nascido sem rede de captação de águas pluviais e em uma posição geográfica desfavorável para essas condições, o Setor de Chácaras Anhanguera é uma das regiões valparaisenses mais castigadas pelas chuvas.
Em visita ao bairro, onde conversou com a população no sábado, 17/02, o prefeito Pábio Mossoró se comprometeu a iniciar intervenções emergências de desobstrução e melhoramento das condições de tráfego no local.
O Setor de Chácaras Anhanguera tem pendente no Ministério das Cidades um projeto iniciado no final de 2012, quando a deputada Leda Borges ainda era prefeita da cidade, o conhecido “PAC Anhanguera” de R$ 116 Milhões em investimentos federais que podem solucionar, se não todos, boa parte dos problemas do bairro.
"A espera desse dinheiro, de maneira passiva e sem o esforço necessário para que o projeto acontecesse de fato, a ex-prefeita Lucimar (PT) falhou durante seu mandato na manutenção do bairro, deixando a situação ainda mais crítica. Ela não pôs as diferenças políticas entre PT e PSDB de lado, por isso não conseguiu dialogar com o governo estadual para dar andamento nas contrapartidas previstas no PAC e exigidas pelo ministério"
, disse um integrante da gestão municipal passada que não quer ser identificado.
Segundo o secretário de Desenvolvimento Urbano e Infraestrutura do governo Pábio Mossoró, Antônio Reis, “desde que assumiram a administração da cidade em 2017 houve um grande esforço do prefeito e da deputada Leda Borges, que conseguiram envolver inclusive o Governador Marconi Perillo, para reavivar o projeto que estava se perdendo. Eles conseguiram reativa-lo e agora trabalham para que o dinheiro saia e as obras sejam feitas”
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“As necessidades do Setor de Chácaras Anhanguera são muito grandes, o orçamento municipal não comporta obras desse tamanho, por isso precisamos desse PAC”
, completou o secretário.
Sobre as intervenções emergenciais prometidas pelo prefeito, equipes da Secretaria de Infraestrutura já desobstruíram a Avenida São Paulo e algumas vias de acesso nesta segunda-feira, 19/02, e devem continuar trabalhando no bairro enquanto for necessário.
Antônio Reis destaca também que “as medidas adotadas são emergenciais e as chuvas ainda podem causar danos no que está sendo feito, mas se isso acontecer as equipes vão voltar e agir até que seja possível fazer um trabalho definitivo”
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