O laudo da Polícia Científica de Goiás confirmou a presença sémen do suspeito, Reidimar Silva Santos, de 31 anos, no corpo da menina Luana Alves Marcelo, de 12 anos. A perícia também confirmou que a jovem foi morta por asfixia mecânica.

A perícia também contatos que o Reidimar chegou a dirigir com as mãos sujas de sangue.
Os laudos foram divulgados nesta terça-feira (13/12). Luana foi assassinada após ir à padaria, em Goiânia. O corpo dela foi encontrado dois dias depois no quintal da casa do suspeito, que inicialmente assumiu “apenas” ter matado a menina. Em depoimento posterior ele confessou que enforcou a menina até a morte e a estuprou depois.
“Detectaram esperma do suspeito no corpo da criança, apesar de seus esforços para destruir o corpo. O que comprova também o contato sexual, embora não tenha sido possível determinar se esse contato se deu em vida, ou se após a morte da criança”
, diz um trecho do laudo.
Ainda segundo a Polícia Técnico Científica, por conta do sangue no carro, ficou comprovado que Luana foi agredida logo depois de entrar no veículo.
Após o caso da menina Luana Marcelo, a Polícia Civil reabriu o inquérito sobre o desaparecimento de Thaís Lara da Silva, que sumiu em 2019, quando tinha 13 anos. Ela também morava na Madre Germana II, mesmo bairro que Luana e na mesma rua que Reidimar.
Apesar da suspeita e situações similares no desaparecimento das duas garotas, como a idade entre elas, o ajudante de pedreiro Reidimar Silva nega relação com o sumiço de Thaís Lara.
“Ele (Reidimar) confirmou que realmente conhecia a vítima Thaís Lara ali do setor onde eles moravam, no Madre Germana II, que eles tinham um relacionamento de rua, de vizinhos, mas não tinham uma relação mais profunda. Ele confirmou que residia na mesma rua da vítima, mas nega a participação no desaparecimento dela”
, disse a delegada Ana Paula Machado.