A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (Deccor), cumpriu, nesta quarta-feira (14), 52 mandados, entre eles, busca e apreensão, indisponibilidade e sequestro de bens e valores, além de suspensão da atividade econômica.

As medidas fazem parte da Operação Eclesiastes, que investiga crimes na contratação da Organização Social Instituto de Gestão por Resultado (IGPR) na área de saúde, firmada em 2018 e mantida durante todo o governo Ronaldo Caiado (União Brasil) em Goiás. Entre os investigados estão servidores públicos, funcionários da empresa e empresários. Foram apreendidos veículos de luxo durante a ação.
De acordo com a apuração, o contrato com a OS foi mantido nos últimos 4 anos sem a observância da disponibilidade financeira do estado, comprometendo o erário público com uma despesa de R$ 80 milhões.
Em sua coluna no O Popular, a jornalista Fabiana Pulcineli apontou que a IGPR já teria recebido R$ 57 milhões durante os quatro anos do governo Ronaldo Caiado, um aumento de 738,23% na média anual, em comparação com os R$ 1,7 milhões pagos durante o governo José Eliton (PSB).
Segundo o delegado Danilo Souza, coordenador do caso, foram analisados dados e diversos processos administrativos da Secretaria de Estado da Saúde, os quais apontaram que a organização social contratada teria subcontratado irregularmente serviços de empresas privadas, mediante o emprego irregular das verbas públicas oriundas do Contrato de Gestão, um esquema popularmente conhecido como “quarteirização”.
São apurados crimes contra a administração pública, dentre eles, crimes licitatórios e contra as finanças públicas, peculato, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, além de Constituição e Integração de organização criminosa. O inquérito conta com mais de 20.000 (vinte mil) páginas, divididas em 25 apensos e diversos volumes, instruído com oitivas de testemunhas, processos administrativos, análises contábeis e de diversos contratos suspeitos.
Nota dez para o Dr Danilo de Souza, na condução do inquérito policial, uma vez que, está informando a sociedade Goiânia , os desmandos na administração , que ficou mais de dois anos, tentando desmoralizar as administrações de Marconi e José Eliton, tem gente nessa administração que tenta se passar como paladino da moral, esquece que um dia a casa cai, ademais quem tem telhado de vidro não deve jogar pedra no telhado do vizinho , esse é um motivo para os eleitores de Goiás repensarem na hora de votar.