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Le Monde chama condenação de Bolsonaro de ‘veredito exemplar para a democracia’

Em editorial, jornal francês ressaltou que 'desafio da reconciliação ainda precisa ser enfrentado' pelo Brasil

Jornal francês, Le Monde, classifica veredito da justiça contra Bolsonaro como “exemplar para a democracia” / Foto: Reprodução

O jornal francês Le Monde publicou neste sábado (13) um editorial em que classifica a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete réus como "um veredito exemplar para a democracia". O texto descreve o julgamento como “rigoroso” e afirma que "a Justiça brasileira não titubeou".

Para o Le Monde, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) é "uma prova de maturidade recente, em um país que esteve submetido ao arbítrio e à brutalidade de uma ditadura militar até 1985", o que é reforçado pela presença de seis militares de alta patente no banco dos réus, incluindo três generais. No núcleo crucial, só não são militares Alexandre Ramagem e Anderson Torres.

A publicação destacou que, apesar das tentativas de aliados do ex-presidente de aprovar uma anistia, a condenação reafirma um aspecto fundamental do Estado Democrático de Direito: "A democracia está no veredito das urnas, não na destruição das instituições".

O Le Monde criticou a postura de políticos dos Estados Unidos, como o secretário de Estado Marco Rubio, que classificou o julgamento como "caça às bruxas". As sanções impostas ao Brasil também são mencionadas.

"A intensidade dessa interferência americana impressiona ainda mais porque o Brasil teve êxito onde o autoproclamado farol do mundo livre fracassou", afirma o editorial em referência à impunidade de Donald Trump depois de contestar as eleições de 2020.

O texto cita o ministro Alexandre de Moraes, que afirmou em seu relatório que "a história nos ensina que a impunidade não leva ao apaziguamento", mas deixa claro que a condenação não significa uma vitória “completa” da democracia. A punição de Bolsonaro e seus aliados, afirma, “reabriu divisões” da sociedade brasileira: "O desafio da reconciliação ainda precisa ser enfrentado".

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