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Indicada por Pábio como presidente do IPASVAL, Rudilene Nobre está na lista de ‘Fichas Sujas’ do TCM-GO

Considerado o principal ator na eleição do prefeito Marcus Vinícius (MDB), em Valparaíso de Goiás, o antecessor e correligionário Pábio Mossoró fez valer a sua participação no pleito e indicou aliados particulares para cargos chaves no novo governo, entre eles a sua ex-secretária de educação, professora Rudilene Nobre, nomeada presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Municipais (IPASVAL) nesta quarta-feira (8) pelo decreto 075/2025.

Ex-prefeito de Valparaíso de Goiás, Pábio Mossoró (MDB), e sua ex-secretária de educação, Rudilene Nobre / Foto: Reprodução (O Democrata)

Rudilene tentou ser concorrer ao cargo vereadora na eleição de outubro recente, mas teve sua candidatura impugnada pela justiça eleitoral por estar na lista dos políticos “Ficha Suja” do Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO).

A aliada de Pábio designada a comandar um dos maiores orçamentos individuais da administração pública valparaisense, com mais de R$ 82 milhões de receita em 2023 e quase R$ 50 milhões arrecadados em apenas dez meses de 2024, tem contas rejeitadas pelo TCM por supostas contratações superfaturadas em quase R$ 1 milhão, segundo o Acórdão 00635/2024 do Tribunal.

Receitas do IPASVAL nos últimos 5 anos / Infográfico do TCM-GO

Além da preocupação com o risco de desvios, os servidores municipais estariam temendo que a indicação de Rudilene, comadres de Pábio, serviria para encobertar um teórico rombo deixado pelo ex-prefeito na instituição, que pode ultrapassas casa dos R$ 50 milhões. Mossoró é suspeito de mascarar as contas públicas do município com as contribuições patronais, descontadas nos salários dos trabalhadores e não repassadas ao instituto de previdência.

"Não tem transparência simplificada no IPASVAL se eles não quiserem responder, artesanalmente, o nosso questionamento, mas no portal da transparência não está dando para identificar os repasse das contribuições patronais no ano passado, isso quer dizer uns R$ 1,5 milhão a R$ 2 milhões por mês de calote do governo Pábio, fora um parcelamento que também parece que não foi pago", comentou um professor da rede pública municipal que pediu anonimato e completou:

"A gente não pode questionar isso abertamente, se não eles vêm para cima de você e te manda para um lugar contramão, mas esses calotes podem dar de R$ 40 milhões, R$ 50 milhões, ou até mais, de dinheiro que era da nossa previdência e o Pábio pode ter usado em obras eleitoreiras ou simplesmente para encobertar um rombo nos cofres públicos."

De acordo com o servidor, eles estariam aguardando uma ação do seu sindicatos junto ao Ministério público para cancelar a nomeação de Rudilene na presidência do IPASVAL, já que o seu provimento desrespeitaria a Lei da Ficha Limpa Municipal (951/2013), que "proíbe a nomeação de secretários, diretores e cargos comissionados para a administração direta (Prefeitura e Câmara Municipal) e na administração indireta (Autarquias e empresas públicas e de economia mista e fundações públicas)" considerados Fichas Sujas.

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