A Argentina derrotou o Brasil por 4 a 1 nesta terça-feira (25), no Monumental de Núñez, pela 14ª rodada das Eliminatórias da Conmebol para a Copa de 2026 e está matematicamente classificada para o mundial.
Do outro lado, a seleção brasileira continuou com 21 pontos conquistados, e caiu para a quarta posição da tabela sul-americana. A vantagem do time canarinho para a Venezuela, primeiro time fora da zona que garante uma vaga direta ao torneio, é de seis pontos.
Essa foi a pior derrota do Brasil na história das Eliminatórias para a Copa do Mundo, superando o revés sofrido em agosto de 2000, quando a Seleção perdeu para o Chile em Santiago por 3 a 0.
Próximas partidas
A seleção brasileira volta a campo apenas em junho, quando visitará o Equador pela 15ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo. Já a Argentina enfrentará o Chile em Santiago.
O jogo
O “clima de guerra” criado após a polêmica declaração de Raphinha ao ex-jogador Romário não se mostrou no início do duelo, com a Argentina dominando a equipe comandada por Dorival Júnior em todos os sentidos.
Não demorou muito para a melhor equipe em campo. Com apenas três minutos no confronto, o time de Lionel Scaloni marcou o primeiro com Julián Alvarez, que aproveitou um vacilo coletivo da defesa brasileira para tirar de Bento.
Após alguns minutos de uma posse pouco agressiva da Argentina, e muitos gritos de "olé" por parte da torcida, humilhantes para a Seleção Canarinho, a desvantagem da Seleção aumentou, quando Enzo Fernández completou uma bela jogada coletiva dos atuais campeões do mundo.
Sem nenhum ataque perigoso no jogo e contemplado apenas pelo acaso, o Brasil conseguiu diminuir o placar aos 21 minutos, com Matheus Cunha roubando a bola de Romero na saída e pegando o goleiro Dibu Martínez desprevenido.
Quando o time de Dorival Júnior esboçava uma reação, a Argentina relembrou a realidade de momento da seleção brasileira e ampliou a conta. Alexis Mac Allister recebeu um cruzamento de Enzo Fernández, aproveitou uma saída ruim de Bento e estufou as redes.
A equipe canarinha voltou do intervalo com três alterações orquestradas por Dorival Júnior: Léo Ortiz no lugar de Murillo, João Gomes na vaga de Joelinton e Endrick em Rodrygo, o que não mudou a apatia da Seleção, que continuava dominado pelos comandados de Lionel Scaloni.
No controle total do jogo, a Argentina parou de arriscar jogadas mais incisivas, mantendo uma posse inofensiva. Com isso, a segunda etapa não conseguiu manter o ritmo eletrizante dos 45 minutos iniciais.
Mesmo com a falta de urgência adversária, o Brasil fez o de costume nos últimos tempos, tão pouco, que os argentinos ainda fizeram o quarto gol em uma jogada recheada com erros da linha defensiva, terminando nos pés de Giuliano Simeone, que aproveitou o cochilo de Arana para fuzilar em direção ao gol defendido por Bento.
