O Atlético-MG não deu chances aos athleticanos do Paraná e conquistou sua segunda Copa do Brasil. Os comandados de Cuca venceram o Furacão por 2 a 1 nesta quarta-feira (15) e garantiram sua tríplice coroa no ano memorável para o clube.
Como na primeira partida da final, Keno e Hulk foram decisivos, o primeiro marcando os dois gols do Galo e o segundo sendo maestro, já que a artilharia do torneio já era dele.
A equipe mineira fez pouco caso do clima hostil criado em Coritiba. A pressão já começou na chegada ao estádio, com seu ônibus sendo apedrejado por torcedores do Furacão, que, antes da bola rolar, fizeram linda festa com direto a mosaico e bandeirão. Mas nada disso bastou para evitar nova derrota.
Com o placar desta quarta-feira, o agregado entre ida e volta somou o elástico 6 a 1 após a goleada por 4 a 0 no primeiro jogo, em um Mineirão lotado como a Arena da Baixada nesta noite.
O jogo:
No início da partida, a bola rolou pouco pelo campo da Arena da Baixada. As equipes pareciam nervosas, e muitas faltas foram cometidas no meio de campo. Problema para o árbitro Anderson Daronco, que teve que controlar alguns princípios de confusão.
Esse padrão seguiu até pelo menos a metade da primeira etapa. Porém, no primeiro lance de perigo, a bola de fato entrou. Cittadini cruzou pela esquerda e Pedro Rocha tentou cabecear, mas pegou estranho na bola, em seguida, manou às redes. O árbitro de campo apontou para o meio, mas o VAR viu toque não mão de Pedro e o gol foi anulado, para a revolta da torcida, que lançou um par de tênis ao gramado.
Muito pouco depois, aos 23, o Galo emplacou um contra-ataque de almanaque. Vargas carregou pelo meio e abriu para Zaracho na direita. Com condições de bater ao gol, o meia preferiu rolar para Keno, mais uma vez muito decisivo, abrir o placar. Um balde de água fria para a torcida do Furacão.
Após o gol, a situação ficou ainda mais confortável para o Atlético, que tinha no agregado cinco gols de diferença. A equipe passou a tocar mais a bola, enquanto via um Athletico-PR sentido e agora sem seu artilheiro Renato Kayzer, que, aos prantos, deixou o campo lesionado. Durante a reta final da etapa, os visitantes ainda tiveram mais algumas chances de marcar, mas não aproveitaram.
Segundo tempo:
O primeiro lance de destaque do segundo tempo foi de mais um gol do Athletico-PR anulado. Vinícius Mingotti dominou de costas para a marcação, girou para a esquerda e fuzilou no canto. Desta vez, a arbitragem de campo viu impedimento e anulou sem auxílio do VAR, que apenas confirmou a irregularidade.
Ao longo da etapa, o desenho do jogo foi de um Atlético-MG confortável e explorando contra-ataques. Enquanto isso, o Athletico-PR, que tinha dificuldades para quebrar as linhas adversárias, tentava principalmente por chutes de longe ou cruzamentos para cabeceios na grande área.
Porém, o Athletico-PR diminuiu o ritmo, melhor para o Galo. Aos 30, Savarino descolou passe belíssimo para deixar Hulk cara a cara com Santos. Frio, o camisa 7 foi implacável e só tocou por cima para correr para o abraço e comemorar o título, mais perto do que nunca.
Ainda assim, mesmo com seis atrás no agregado, houve tempo para o Athletico-PR marcar seu gol de honra. Jaderson recebeu lindo lançamento de Abner e dominou com liberdade dentro da grande área para marcar o último gol do jogo. Não teve jeito. Galo campeão.
Fonte: Gazeta Esportiva