Lula segue em uma crescente nas intenções de voto, iniciada em agosto deste ano, e os números positivos do seu governo superam os negativos pelo segundo mês consecutivo
A pesquisa AtlasIntel/Bloomberg, divulgada nesta sexta-feira (24), aponta que o presidente Lula (PT) pode vencer todos os adversários elegíveis ainda no primeiro turno nas eleições de 2026. O petista ampliou sua vantagem em todos os cenários.
Lula mantem uma linha ascendente nas intenções de voto, iniciada em agosto deste ano, atingindo o melhor patamar da série. O levantamento mostra que o atual presidente teria cerca de 51% dos votos contra seis dos presidenciáveis.
Numa desvantagem de 41,3% das intenções de votos, contra 48,8% do petista, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) seria o único a levar a disputa para o segundo turno, de acordo com o levantamento, porém o ex-mandatário está inelegível até 2030 e condenado a 27 anos e três meses de prisão.
Contra o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), principal nome elegível da oposição, Lula venceria as eleições no primeiro turno por um placar de 51,3% a 30,4% das intenções de votos, de acordo com o levantamento. Em um cenário sem Lula, o republicano também perderia para o ministro da fazenda, Fernando Haddad (PT), pela parcial de 43,1% do petista, contra seus 30,1%.
Em um cenário contra Michelle Bolsonaro (PL) representando o bolsonarismo, Lula também lidera a disputa com 51% das intenções de voto, registrando uma vantagem de quase 25 pontos percentuais, já que a ex-primeira-dama soma 26,2%.
Neste cenário ampliado, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), aparece com 9% das intenções, já em uma configuração sem os Bolsonaro e sem Tarcísio, o goiano aparece com 15%, a frente dos governadores de Minas Gerais e do Paraná, Romeo Zema (Novo) e Ratinho Jr. (PSD), que aparecem ambos com 10,6% contra os mesmos 51% de Lula.
Segundo Turno
No segundo turno, contra Tarcísio, Michelle ou e um cenário hipotético contra Jair Bolsonaro, que está inelegível, Lula abriu uma vantagem de oito a nove pontos percentuais. Contra governadores da direita, as margens vão de 14 a 17 pontos percentuais a favor do petista.
Contra Tarcísio, Lula cresceu pouco mais de 1 ponto percentual, enquanto o governador de São Paulo caiu na mesma proporção. Lula marca 52% e Tarcísio de Freitas, 44%. Não sei/Branco/Nulo somam 6,9%.
Contra Michelle Bolsonaro, Lula marca 52% e Michelle, 43%. Não sei/Branco/Nulo somam 5%. Em um cenário hipotético contra Jair Bolsonaro, Lula alcança 52% e o ex-presidente, 44%. Não sei/Branco/Nulo somam 4%.
Em um cenário com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, Lula segue com 52% e Zema, 35%. Não sei/Branco/Nulo somam 14%. Contra Ronaldo Caiado, Lula marca 52% e governador de Goiás, 36%. Não sei/Branco/Nulo somam 12%.
Contra Ratinho Jr., Lula Lula marca 51% e o governador do Paraná, 37%. Não sei/Branco/Nulo somam 12%.
A pesquisa ouviu 14.063 pessoas adultas brasileiras entre os dias 15 e 19 de outubro deste ano. A margem de erro é de um ponto percentual para mais ou para menos e o nível de confiança do levantamento é de 95%.
Aprovação de Lula atinge melhor nível desde janeiro de 2024
A aprovação do presidente Lula (PT) subiu e atingiu o melhor nível desde janeiro de 2024, superando a desaprovação pelo segundo mês consecutivo. É o que aponta a pesquisa AtlasIntel/Bloomberg divulgada nesta sexta-feira (24). 51,2% aprovam o presidente, enquanto 48,1% desaprovam.
Ainda segundo a pesquisa, pela primeira vez desde novembro de 2024, as avaliações positivas do governo superaram as negativas. 48% dos brasileiros consideram a gestão petista como ótima ou boa. Outros 47,2% avaliaram como ruim ou péssimo e 4,8% classificaram o governo como regular. Na última pesquisa, realizada em setembro, o governo era considerado ruim ou péssimo por 48% dos entrevistados e bom ou ótimo por 46,2%. Já os que consideravam regular somavam 5,8%.
Governo Lula supera Bolsonaro em avaliação em todos os temas, diz Atlas
A pesquisa da AtlasIntel/Bloomberg aponta, ainda, que, em todas as áreas medidas, o governo Lula recebe uma percepção de que estão melhores do que no governo Bolsonaro. A maior diferença se dá em áreas como Políticas sociais e redução da pobreza; Relação Internacionais; Moradia e Educação.
As áreas com menor diferença pró-governo Lula são as de Segurança Pública, Impostos e Carga Tributária e Responsabilidade Fiscal e Controle de Gastos.
