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Volta às aulas presenciais em Valparaíso é marcada pela precariedade das escolas e pelo improviso

Com quase dois anos de paralisação, portanto sem as despesas geradas pela presença dos alunos nas escolas, a prefeitura de Valparaíso de Goiás, comandada pelo prefeito Pábio Mossoró (MDB) e sua vice, Zeli Fritsche (PDT), retomou as aulas semi-presenciais nas unidades públicas municipais no mais absoluto improviso e numa total precariedade da rede, conforme relatos de pais, responsáveis, alunos e professores.

Segundo a comunidade, falta quase tudo em várias escolas municipais, da torneira na pia para lavar as mãos, o que seria básico diante das medidas sanitárias de enfrentamento à contaminação pela Covid-19, ao transporte escolar.

A volta das aulas já é falada desde o início do ano, agora eles voltam sem nem ter transporte escolar? E vem com essa história de licitação, de burocracia? Porquê é que não fizeram antes?“, questionou a mãe de uma aluna, estudante da Escola Municipal Marcos Antônio Salermo.

Sem querer se identificar, essa mãe falava sobre a falta de transporte escolar que impediu os alunos, residentes longe das unidades de ensino, a retornarem às aulas e sobre a justificativa da secretária municipal de educação, Prof. Rudilene Nobre, para o problema. Segundo a gestora, auxiliar de Pábio e Zeli, a contratação dos ônibus está em processo de licitação, que seria burocrático.

Quanto a falta de infraestrutura nas unidades escolares, o que registrou-se durante as chuvas que caíram justamente nos dois primeiros dias de aula, foi que as pinturas não resistiram à falta de manutenção mínima nesses dois anos de paralisação.

Pontos de infiltração reapareceram por cima das pinturas que supostamente tentou disfarçar a precariedade das escolas que acabaram inundadas, fazendo as aulas voltarem a ser suspensas.

Nos três vídeos abaixo, gravados na Escola Municipal Leonino de Jesus, após a chuva de quarta-feira (13), é possível ver que a pintura recentemente , feita com as cores do novo partido ao qual o prefeito Pábio Mossoró se filiou, o MDB, foi destruída pela infiltração que encheu a unidade de água, de tal forma, que foi preciso abrir um buraco na parede para fazer o escoamento.

A Leonino de Jesus, conhecida como Escola Municipal Valparaíso II, atende alunos de 1º ao 5º ano pela manhã, de 6º ao 9º a tarde e EJA (fundamental 1 e 2) a noite. Lá as aulas já foram suspensas novamente, antes mesmo de completar o primeiro dia de retorno às atividades.

Há imagens circulando nas redes sociais que mostram outras unidades de ensino na mesma situação, a exemplo da Escola Prof. Maria Rios, na Etapa D do Valparaíso I, e o Colégio Reino Encantado, no Pacaembu.

Questionada, a secretária de educação, Rudilene Nobre, disse que “o transporte (escolar) está nos moldes finais da licitação. Portanto o estudante (que mora longe das escolas) permanece em ensino remoto.


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