spot_imgspot_imgspot_imgspot_img
Publicidadespot_imgspot_imgspot_imgspot_img

Vacina não causou parada cardíaca em criança paulista

O governo de São Paulo apontou nesta quinta-feira, 20, que a vacina contra a covid-19 não foi a causa da parada cardíaca de uma menina de 10 anos em Lençóis Paulista, no interior.

Vacinas Covid-19 pediátricas da Pfizer-BioNTech, 17/01/2022, Foto: Myke Sena/MS

Uma equipe de especialistas identificou que a situação foi causada por uma doença cardíaca congênita rara, chamada Síndrome de Luft Parking, que a família desconhecia. O caso levou a Prefeitura local a suspender a aplicação do imunizante para crianças por uma semana.

Segundo o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn, um grupo de 10 especialistas procuraram a equipe médica que atende a criança. “Se concluiu que não se trata de um evento adverso decorrente da vacina”, disse durante coletiva de imprensa do início da aplicação da CoronaVac em crianças. “Não tem qualquer relação com o imunizante ministrado.”

A criança teve uma parada cardíaca cerca de 12 horas após receber a vacina da Pfizer, na terça-feira (18). A menina está internada no complexo hospitalar da Unimed de Botucatu.

O caso tem sido explorado nas redes sociais por grupos anti vacina, mesmo com a comprovação da segurança do imunizante, que é aplicado em diversos países estrangeiros há meses.

O prefeito de Lençóis, Anderson Prado (DEM), disse que o motivo da parada cardíaca não estava confirmado no momento da suspensão. Segundo ele, o único outro relato de mal-estar após a aplicação foi o de uma criança que teve febre leve. "Que é uma reação esperada, inclusive entre os adultos", comentou.

Ele também destacou a importância da vacinação para os adultos. "Estamos com aproximadamente 2 mil infectados (por covid-19), é o maior número de infecção que nós já tivemos em Lençóis Paulista. Mas, na nossa UTI, somente um lençoense precisava de cuidados de terapia intensiva, e não está intubado. Isso é reflexo, evidentemente, da população, que tem aderido a vacinação", ressaltou, citando dados de quarta-feira (19).

Em nota, o Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) já havia apontado, em nota, que foi “precipitado e irresponsável afirmar que o caso do município está associado à vacinação”.

“Na maioria das vezes, os casos de eventos adversos pós-vacinação são coincidentes, sem qualquer relação causal com o imunizante”, completou o texto.

.ultimas

Publicidadespot_imgspot_imgspot_imgspot_img

DEIXE UM COMENTÁRIO

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Publicidadespot_imgspot_imgspot_imgspot_img
Publicidadespot_imgspot_imgspot_imgspot_img

.Siga-nos

16,985FãsCurtir
15,748SeguidoresSeguir
2,458SeguidoresSeguir
61,453InscritosInscrever
Publicidadespot_imgspot_imgspot_imgspot_img

.destaques