A vitória de Macron na França é mais uma derrota para a extrema-direita, não só na França, como na União Europeia, aponta o professor de Relações Internacionais da ESPM de Porto Alegre, Roberto Uebel.
O centrista foi reconduzido a presidência do país com a segunda maior economia do bloco com 58,6% dos votos, mesmo diante de uma forte retração econômica e o aumento das desigualdades sociais no país. Combustível das manifestações dos “Coletes Amarelos”, grupo que se organizou em todo o território francês, principalmente em Paris, para protestar contra aumento de preços e reivindica políticas para os menos favorecidos.
“Em primeiro lugar, a recuperação econômica da França, que foi devastada pela pandemia, impactada pela guerra na Ucrânia, principalmente nos preços, e o Brexit.”
Isso se dará “pelo combate ao desemprego e revisão das taxas de imposto de renda, por exemplo.”
Segundo o professor, três aspectos devem ser priorizados por Macron , para não sofrer um revez nas eleições parlamentares de junho próximo.
“Em primeiro lugar, a recuperação econômica da França, que foi devastada pela pandemia, impactada pela guerra na Ucrânia, principalmente nos preços, e o Brexit"
, disse ele à CNN. "Isso se dará pelo combate ao desemprego e revisão das taxas de imposto de renda, por exemplo."
, seguiu Uebel.
“Em segundo lugar, a busca pela unidade política, não apenas da França, mas no bloco europeu, que ainda busca uma liderança, antes exercida por Angela Merkel”
, completou.
Por fim, o professor destacou a busca do protagonismo francês no cenário internacional: “Se será uma grande potência, se quer adotar protagonismo no bloco europeu, qual será a projeção internacional francesa.”