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Médicos de Valparaíso ameaçam entrar em greve por falta de pagamento e insumos mínimos

Após os profissionais da educação pública municipal, os médicos da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Marajó, em Valparaíso de Goiás, informaram que podem entrar de greve a partir da próxima quinta-feira (10).

Foto meramente ilustrativa (Reprodução)

No indicativo divulgado pela categoria nesta segunda-feira (07), além das questões trabalhistas, como o pagamento de horas trabalhadas em janeiro, que está em atraso e o ressarcimento de descontos lançados erradamente nos salários de dezembro, os médicos também exigem o abastecimento da unidade com insumos básicos mínimos.

Essa última reivindicação reforça a suposta “situação caótica” vivida pela saúde pública de Valparaíso, repetidamente denunciada por usuários, com a falta de analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios, rouparia, e até tubos para intubação de crianças, entre outros, de acordo com o documento.

No privado, médicos da rede municipal també acusam a secretária local, Rosângela Palácio, de inexperiente e alegam perseguição a quem não entra do grupo político do prefeito. Segundo eles, "o que importa não é o atendimento ao cidadão, é a politicagem".

Questionada, a assessoria de comunicação da prefeitura informou que os pagamentos em atraso já foram feitos, após a regularização de questões burocráticas. Não houve menção sobre as outras reivindicações. Já a secretária de saúde local não respondeu ao contato da redação.

Veja a íntegra do indicativo de greve:

Editado em 09/03/2022 às 01h10

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