O ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou nesta quarta-feira (20) que o Auxílio Brasil deve ser de R$ 400 e deve ser pago, em parte, fora do teto de gastos, regra que impede o crescimento das despesas da União acima da inflação.
Segundo Guedes, o programa é temporário e necessário para atender às famílias mais vulneráveis afetadas pela inflação. Mais cedo, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o programa será feito sem ‘furar o teto’.
O ministro disse que o governo deve pedir o que chamou de “waiver” (suspensão da regra) para gastar mais de maneira temporária.
Guedes também informou que esse “furo” seria de pouco mais de R$ 30 bilhões acima do teto.
“Como nós queremos essa camada de proteção para os mais frágeis, nós pediríamos que isso viesse como um waiver, para atenuar o impacto socioeconômico da pandemia. Estamos ainda finalizando, vendo se conseguimos compatibilizar isso“, disse o ministro em evento da construção civil que ele participou virtualmente.