Morador de Valparaíso de Goiás apela para as redes sociais e pede que a imprensa divulgue a situação de sua mãe, internada no CAIS (Centro de Atendimento Integrado de Saúde) da cidade, em estado grave e a espera de transferência para um leito de UTI desde 26 de dezembro.
"Eu te peço cara por favor, um influencer cara, que possa vir aqui para filmar, para mostrar esse caso aqui, mostrar no jornal esse caso da minha mãe, que esse caso da minha mãe está muito urgente. Eu estou perdendo a minha mãe cara, não consegue uma UTI, eu estou perdendo a minha mãe. Cara, eu não seu mais o que eu faço não, eu estou perdendo a minha mãe cara, a minha mães está sofrendo, eu preciso que uma imprensa venha filmar aqui para esse secretário moço, esses governadores ver que o caso da minha mãe é sério", suplicou o homem.
De acordo com relato do Sr. Maicon, filho da Sra. Marilene Ferreira, de 58 anos, ela foi atendida pela primeira vez no CAIS ainda no domingo (24) com o quadro de febre alta, tosse seca e falta de ar. Segundo ele, na ocasião a médica plantonista teria dito que não seria nada grave, e receitou apenas um xarope e uma “bombinha de ar”, usada normalmente no controle da Asma.
Sem melhoras, ao contrário disso, a paciente foi levada a mesma unidade de saúde no dia seguinte, quando foi constatado seu estado grave, com a saturação sanguínea a 50%, abaixo dos 95% mínimos indicados nos protocolos médicos, e com insuficiência renal.
Correndo risco de morte, a família da Sra. Marilene aguarda sua transferência para um leito de UTI, no Distrito Federal, ou em outra cidade de Goiás, já que Valparaíso não tem Unidade de Terapia Intensiva em suas unidades de Saúde.
Falta de estrutura em saúde da cidade
Mesmo com orçamentos previstos recordes, o prefeito de Valparaíso de Goiás, Pábio Mossoró não construiu nem uma ala para instalar a primeira maternidade pública da cidade, tão pouco um leito de UTI, que poderiam ter sido implementados com os mais de R$ 30 milhões recebidos do Governo Federal para combate à Covid-19 e hoje estariam fazendo falta.
Consultados pelo Jornal, nem a assessoria de comunicação da prefeitura, tão pouco o prefeito Pábio não se manifestaram.
