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Dono de empresa que realiza obra de recapeamento em Valparaíso é preso pela PF por desvio de recursos públicos

O empresário Eduardo José Barros Costa, conhecido pelo apelido de ‘Imperador’ e apontado pela Polícia Federal como proprietário oculto da Construservice, foi preso na última quarta-feira (20) no âmbito da ‘Operação Odoacro‘, que investiga supostas fraudes em licitações, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro envolvendo verbas federais em contratos com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), no Maranhão.

Durante o cumprimento dos mandados de busca no Maranhão e da prisão do ‘imperador’, a Polícia Federal encontrou R$ 1,3 milhão em espécie.

A empresa apontada pela PF como uma espécie de especialista em fraudar licitações e dividir os recursos da corrupção com os políticos envolvidos, está realizando uma obra de recapeamento asfáltico no Jardim Céu Azul, em Valparaíso de Goiás, que nesta segunda-feira (25) recebeu a vistoria do prefeito Pábio Mossoró (MDB).

Prefeito de Valparaíso de Goiás em vistoria de obra realizada pela Construservice, cujo o proprietário ‘oculto’ foi preso pela Polícia Federal, suspeito de fraudes em licitações, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro
Foto: Reprodução de Redes Sociais (Facebook @pabiomossoro) / Com edição da redação

"Com a parceria do Estado, estamos investindo quase 5 milhões de reais em asfalto de qualidade para proporcionar mobilidade e segurança aos moradores da cidade. Deixo aqui registrado o meu agradecimento especial ao governador de Goiás, Ronaldo Caiado", escreveu o prefeito valparaisense em suas redes sociais após visitar a obra.

Placa da obra de recuperação asfáltica no Céu Azul em Valparaíso de Goiás, realizada pela Construservice, acusada de fraudes em licitações, superfaturamento e lavagem de dinheiro

Em Goiânia, por exemplo, a Construservice chegou a ter seus serviços de pavimentação asfáltica, semelhantes às realizadas em Valparaíso, suspensas em março de 2021, após a abertura de uma CEI (Comissão Especial de Inquérito) na Câmara Municipal para investigar supostas irregularidades.

O esquema:

Segundo o que já foi revelado pelas investigações, o esquema operado pela empreiteira funcionava com um ‘modus operandi’ semelhante ao praticado para desvios de emendas parlamentares, descrito pelo Blog do Carlos em postagem recente.

Diversas empresas de fachada eram abertas por terceiros, ligados ao empreiteiro, para que elas concorressem entre si, direcionando as licitações com valores superfaturados. Na sequência as obras ainda eram realizadas com qualidade inferior ao contratado para aumentar o valor da corrupção, que no fim era dividido com os políticos envolvidos.

A prefeitura de Valparaíso não comentou o caso e a reportagem não conseguiu contato com a empreiteira e a defesa do empresário alvo do mandado de prisão.

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