Um mês após a posse do novo prefeito de Valparaíso de Goiás, Marcus Vinícius (MDB), o destaque no debate popular é o alegado “caos” deixado pelo ex-prefeito Pábio Mossoró (MDB) nas finanças e na infraestrutura da cidade.

De acordo com membros da atual gestão municipal, Mossoró teria deixado um rombo nas contas públicas de mais de R$ 150 milhões, incluindo salários e benefícios de servidores atrasados, calote nos repasses do instituto de previdência dos servidores, um financiamento milionário junto ao Banco do Brasil, usado em uma obra que já está se perdendo na chuva, dívidas com fornecedores da prefeitura, entre outros.
O caos deixado por Pábio na cidade teria ficado mais evidente, principalmente para os desinformados, após a deflagração de duas greve dos médicos, que reivindicam salários atrasados ainda pelo ex-prefeito.
Obras mal feitas, como a do viaduto da marginal da BR040, inaugurada por Mossoró no último dia de seu mandato e já em estado precário, com o asfalto de uma das pistas danificado e interditado toda vez que chove, devido a falta de previsão de uma drenagem adequada é um exemplo do colapso deixado na infraestrutura da cidade.

No Setor de Chácaras Anhanguera, ruas asfaltadas às vésperas das eleições já estão completamente esburacadas danificadas pelas águas das chuvas que não são capitadas por uma rede de drenagem mal construída com mais de R$ 60 milhões de um empréstimo que aumenta o endividamento da cidade.
O bairro Pacaembu está prestes a ficar ilhado, sem conexão viária com o resto da cidade devido a uma erosão que está comendo o balão de acesso ao bairro, via o Valparaíso II, reformado a pouco tempo.
Do outro lado, com os cofres públicos vazios, o atual prefeito tenta passar a impressão de que está encaminhando a solução dos problemas da cidade, inundando as rede sociais com intervenções sorridentes de meras manutenções básicas e corriqueiras, como roçagem, varrição de ruas, operações tapa-buraco pontuais e ponto final.
O caos nas finanças públicas deixado por Pábio Mossoró seria tão grave, que aliados, apoiadores do atual prefeito durante as eleições, foram demitidos dos cargos comissionados ou temporários e só devem voltar a ser nomeados em março ou abril, para que a prefeitura economize os salários durante estes meses.
Só na educação, por exemplo, quase a metade dos servidores, 1.461 de 3.109, eram temporários ou comissionados em 2024.

Toda essa calamidade supostamente deixada pelo ex-prefeito Pábio Mossoró nas contas públicas de Valparaíso, com um rombo estimado em mais de R$ 150 milhões, e o caos na infraestrutura da cidade seguem gerando o maior impacto na vida dos moradores um mês após a troca de governo.