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Bolsonaro e Eduardo são indiciados pela PF por coação e abolição do estado democrático de direito

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL), foram indiciados nesta quarta-feira (20) pela Polícia Federal pelos crimes de coação no curso do processo e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito por meio da restrição ao exercício dos poderes constitucionais.

Ex-presidente, Jair Bolsonaro, e seu filho, deputado federal Eduardo Bolsonaro / Foto: Reprodução (Marcos Corrêa)

“Com base nos elementos probatórios apresentados neste relatório, conclui-se que Eduardo Nantes Bolsonaro e Jair Messias Bolsonaro, com a participação de Paulo Figueiredo e Silas Lima Malafaia, encontram-se associados ao mesmo contexto, praticando condutas com objetivo de interferir no curso da Ação Penal n. 2668 - STF, processo no qual o segundo nominado consta formalmente como réu”, diz trecho do inquérito.

Com a conclusão da investigação por parte da PF, o relatório final foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo o documento, Eduardo Bolsonaro tem atuado junto a autoridades dos Estados Unidos com o objetivo de obter sanções contra agentes do Estado brasileiro, principalmente do STF, Procurador-Geral da República e Polícia Federal, em busca da impunidade do ex-presidente.

A partir da recuperação e análise de dados do celular apreendido com o ex-presidente, a PF identificou conversas de “tom relevante para investigações” com Eduardo. Em 3 de agosto, dia de manifestações de apoio ao ex-presidente, houve uma grande atividade de compartilhamento de vídeos relacionados às sanções ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, no aparelho, desobedecendo as medidas cautelares a que Bolsonaro já estava sujeito.

“Diante da grande quantidade de arquivos, a investigação pontuou os principais conteúdos compartilhados no dia 03.08.2025 pelo investigado Jair Bolsonaro, com o objetivo de utilizar redes sociais de terceiros, para burlar a ordem de proibição à retransmissão de conteúdos imposta pelo justiça”, diz trecho.

O relatório também resultou em buscas e um mandado de busca contra o pastor Silas Malafaia, no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro, quando ele voltava Portugal.

Desobediência às medidas cautelares

O ministro Alexandre de Moraes deu prazo de 48 horas para que a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), representada pelo criminalista Celso Sanchez Vilardi, esclareça os “reiterados descumprimentos das medidas cautelares impostas, a reiteração das condutas ilícitas e a existência de comprovado risco de fuga".

O despacho ocorreu em razão do relatório da Polícia Federal que indiciou o ex-presidente e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por coação no curso do processo e tentativa de abolição do estado democrático de direito.

Neste caso, os policiais federais consideraram se tratar de nova conduta autônoma, portanto, um novo crime, diferente daquele que Bolsonaro já está sendo julgado pelo mesmo Supremo. Além deles, dois outros acusados são investigados: o blogueiro Paulo Figueiredo e o pastor Silas Malafaia.

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