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Vereadores governistas de Valparaíso, acusados de corrupção, se unem e afastam corregedor que leu denúncia

Valparaíso de Goiás testemunhou uma literal inversão de papeis nesta quarta-feira (7), quando os vereadores aliados do prefeito Pábio Mossoró (MDB), acusados de corrupção, irregularidades em contratação e/ou favorecimento se uniram e afastaram o ex-corregedor da Câmara, vereador Édson Nunes (PSDB).

Vereadores aliados de do prefeito de Valparaíso de Goiás, Pábio Mossoró (MDB), e denunciados por corrupção e/ou irregularidades teriam se unido afastar parlamentares da oposição / Fotomontagem da redação

A suposta “conexão” retratada como mecanismo de proteção dos vereadores denunciados Alceu Gomes (UB), Flávio Lopes (MDB), Plácido Cunha (PDT), Jabá (UB) e Walisson Lacerda (MDB), mais os outros parlamentares da base governista, Tião da Padaria (MDB) e Antônio José (PDT) estaria agindo para afastar todos os vereadores não aliados do prefeito Pábio Mossoró.

Os mesmos vereadores que rejeitaram as denúncias de fraudes em contratações, embasadas com vídeos, áudios e diligências flagrantes, aceitaram a representação seguinte de um ex-assessor da Câmara dizendo que Édson Nunes teria pago testemunhas no processo de cassação do ex-vereador Portela, hipótese já desconsiderada pelo poder judiciário.

De acordo com rumores na casa, a união dos aliados de Mossoró na Câmara Municipal, acusados de corrupção ou irregularidades, deve se voltar nesta sexta-feira (9) contra a vereadora Cláudia Aguiar (PSDB), para depois atacar o vereador Zequinha (PL), que são candidatos a reeleição no grupo do também vereador, Zé Antônio (PL), candidato a prefeito da oposição

Denúncia que teria provocado a reação dos vereadores governistas:

Além de descrever uma possível “conexão” entre os acusados, inclusive para barrar denúncias que se sucedem contra ambos, Edson Nunes apontou crimes individualizados para cada vereador:

Alceu Gomes: Fraude e fracionamento em licitações para burlar a Lei 14.133/2021, superfaturamento, prevaricação em denúncias feitas contra os ex-presidentes da Casa, Plácido Cunha e Flávio Lopes, entre outros;

Flávio Lopes: Fraude em licitação para a contratação de empresa fantasma; improbidade administrativa por dar “calote” em pagamentos de serviços contratados e em servidores, prevaricação, entre outros;

Plácido Cunha: Prevaricação no caso das denúncias contra Alceu Gomes, que teria comprado um elevador “sucata”, com preço de novo, prevaricação diante das denúncias contra o vereador Jabá do Povo, contratação de servidores inabilitados para facilitar contratações irregulares de empresas, entre outros;

Jorge Recife: Teria empresa em nome de parente, funcionando em sua residência e contratada pela prefeitura, além da corresponsabilidade nos atos da presidência de Flávio Lopes, enquanto foi primeiro secretário da Câmara;

Jabá do Povo: Extensão dos crimes apontados contra o ex-vereador preso e cassado, Paulo Brito (Podemos), com fraude no sistema de tributação do município, extorsão e cobrança de propinas contra feirantes e falsificação de documentos;

Walison Lacerda: Teria usado a estrutura da Câmara Municipal para defender o seu irmão, Wellington Lacerda, denunciado no mesmo esquema de corrupção desenvolvido na Superintendência de arrecadação tributária do município, que levou o ex-vereador Paulo Brito a prisão e cassação.

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