Pouco inspirado, o Vasco jogou apenas para o gasto, venceu o Bangu por 2 a 0, e avançou para a semifinal do Campeonato Carioca como segundo colocado da Taça Guanabara.
Os gols foram marcados por Gabriel Pec, no início do jogo, e por Pedro Raul, já nos acréscimos.
Com a vitória, o Cruz-Maltino ultrapassou o Flamengo e agora terá a vantagem de ter dois resultados iguais contra o Rubro-Negro.
O jogo:
O Vasco entrou em campo sabendo que tinha que vencer para ter vantagem na semifinal do Carioca e logo aos 4 minutos abriu o placar para delírio da torcida que lotou mais uma vez São Januário. Paulo Victor cobrou lateral para a área, a zaga não cortou e viu Gabriel Pec entrando em velocidade e cabeceando sem marcação. É o fim do jejum do atacante, que não marcava há cinco jogos.
Diferentemente dos outros jogos contra equipes de menor investimento, Barbieri escalou o Vasco com três volantes, como vem fazendo nos nos clássicos deste ano. Essa formação dá mais poder de marcação à equipe, porém tira um pouco da ofensividade. Apesar disso, o Cruz-Maltino criou oportunidades, mas na maioria das vezes aproveitando algum erro do Bangu, que teve maior posse de bola e trocou passes com coragem.
Gostando de estar com a bola, o Bangu foi ficando mais ofensivo e acabou deixando espaços para o Vasco, que teve ao menos três grandes chances no contra-ataque. Em uma delas, Pedro Raul arrancou e arriscou da entrada da área para a defesa do goleiro do Bangu. Na sequência da jogada, Paulo Victor, que foi titular no lugar do pendurado Lucas Piton, sofreu pênalti. Dessa vez o cobrador foi Alex Teixeira, no lugar de Pedro Raul, porém a sina permaneceu. O atacante cobrou mal e Matheus Santillo pegou.
No segundo tempo o Vasco baixou o ritmo e parou de assustar o Bangu, que seguiu tendo mais posse de bola. A intensidade vista em jogos anteriores, deu lugar a uma sonolência que irritou os torcedores. Nem mesmo a mudança de esquema, com o time passando do 4-3-3 para o 4-2-3-1, após as entradas de Marlon Gomes, Figueiredo e Nenê, melhoraram o desempenho da equipe. O Cruz-Maltino não conseguiu sair jogando e abusava dos chutões.
Sem brilho coletivo, o Vasco apostou nos lampejos individuais e com espaço para jogar, conseguiu uma jogada que mudaria o jogo. Jair achou Nenê livre pela ponta esquerda, o camisa 10 driblou Adsson e foi parado com falta, que rendeu ao jogador do Bangu o segundo cartão amarelo.
Com um a mais em campo, o Cruz-Maltino passou a administrar o resultado e criou boas jogadas, com Pedro Raul e Figueiredo. Ambos perderam muitos gols, mas já nos acréscimos, o artilheiro do Vasco na temporada conseguiu deixar a sua marca, mantendo a escrita de sempre marcar em São Januário. Em três jogos, são cinco gols.
