O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) bloqueou R$ 13.599.298,26 encontrados na conta do Partido Liberal (PL), em razão da multa de R$ 22,9 milhões aplicada ao partido por questionar sem provas e com “má fé” os resultados de mais da metade das urnas eleitorais.

O bloqueio foi realizado na última sexta-feira (25), antes mesmo do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, definir que a sigla deve arcar sozinha com a penalidade.
Inicialmente, Moraes havia aplicado a multa contra toda a coligação do presidente Jair Bolsonaro. Mas, em seguida, entendeu que o crime de “litigância de má fé”, quando a provocação ao Judiciário se dá de maneira por distorção ou falsificação fatos teria sido um iniciativa exclusiva do PL, sem contar com a adesão do PP e do Republicanos, que ficaram isentos da multa.
Entenda:
Na semana passada, a coligação pediu que o TSE invalidasse votos registrados em 279 mil das 472 mil urnas apenas no segundo turno da eleição.
O pedido afirmou haver um problema envolvendo os arquivos “log” das urnas de modelo 2009, 2010, 2011, 2013 e 2015. Nos logs estão o código da cidade, a zona e a seção eleitoral da urna.