Os números divulgados na última quinta-feira (6) pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, referente a outubro deste ano aponta para um cenário positivo na econômico nacional: a balança comercial brasileira registrou um superávit de US$ 7 bilhões, um salto de mais de 70% em relação ao mesmo período do ano passado.

Mesmo em meio às instabilidades políticas Globais, causadas pelas tarifas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, esse é o segundo maior superávit da balança comercial para meses de outubro, desde o início da série histórica, iniciada em 1989, perdendo apenas para outubro de 2023, quando as exportações superaram as importações em cerca de US$ 9 bilhões.
O resultado superou a queda de 38% nas exportações aos Estados Unidos frente a outubro de 2024, indicando uma mudança estratégica de comportamento no comércio exterior brasileiron e a força das exportações.
Antes muito dependentes do mercado americano, os setores de agropecuária (soja, café não torrado e milho moído), indústria extrativa (minério de ferro, minérios de cobre e óleos brutos de petróleo) e indústria de transformação (carne bovina fresca, refrigerada ou congelada, máquinas e equipamentos especializados e ouro não monetário), tiveram novos mercados abertos pelo Governo Federal.
Ao mesmo tempo, houve uma queda, do lado das importações, de 0,8% em relação a outubro de 2024, com o petróleo, -28,2%, e os acessórios de veículos, -14,7%, figurando como os itens mais impactados.








