Dois fortes terremotos de 7,8 de magnitude atingiram a região da Turquia e da Síria na manhã desta segunda-feira (6), deixando um rastro de destruição e mais de 3,7 mil mortos, além dos cerca de 10 mil feridos e milhares de desaparecidos.

Com o primeiro abalo sísmico de magnitude 7,8, que durou cerca de um minuto, muitos edifícios desabaram e obrigaram a população desses locais irem para as ruas mesmo com as baixas temperaturas. Horas depois, o segundo tremor, de magnitude 7,5, foi registrado.
Em nota, o Itamaraty informou que, até o momento, não há informações sobre brasileiros entre mortos e/ou feridos na tragédia. O ministério acrescentou que as embaixadas do Brasil em Ancara e Damasco, bem como o consulado-geral do Brasil em Istambul, "estão acompanhando os desenvolvimentos no terreno"
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Através da Agência Brasileira de Cooperação, o Brasil irá providenciar formas de oferecer ajuda humanitária aos países. Ainda segundo a nota do Itamaraty, por meio do ministério, o governo brasileiro manifestou solidariedade e condolências "aos povos da Turquia e da Síria e às famílias das vítimas"
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Os números da tragédia ainda podem subir, uma vez que as equipes de busca seguem vasculhando escombros em busca de mortos e feridos. O tremor também foi sentido em outros países do Oriente Médio, como Israel e Líbano.
Recep Tayyip Erdogan, presidente da Turquia, lamentou o ocorrido: “Transmito meus melhores votos a todos os nossos cidadãos que foram afetados pelo terremoto que ocorreu em Kahramanmaraş e foi sentido em muitas partes do nosso país. Todas as nossas unidades relevantes estão em alerta sob a coordenação da AFAD"
, escreveu nas redes sociais.
Também segundo Erdogan, o país contabiliza 2,8 mil imóveis desmoronados.
Por meio de um comunicado, o governo dos Estados Unidos disse estar pronto a fornecer assistência, enquanto a União Europeia ativou seu mecanismo de Defesa Civil e já enviou as primeiras equipes de socorro.
"Plena solidariedade às populações de Turquia e Síria após o terremoto desta manhã. Estamos de luto com as famílias das vítimas"
, afirmou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Fonte: Ansa