A ausência de políticas públicas sociais próprias do governo do prefeito Pábio Mossoró (MDB) e da vice Zeli Fritsche (PDT) em Valparaíso de Goiás, principalmente neste momento de forte retração econômica causada pela pandemia, vem fazendo da população mais carente da cidade depender exclusivamente de ações voluntárias como as organizadas pela deputada estadual Lêda Borges (PSDB) e populares.
No domingo (19), por exemplo, a parlamentar, que já foi secretária de estado, justamente da pasta que cuidava das políticas sociais em Goiás, liderou uma distribuição de cestas básicas no bairro Vila Guaíra.
Com a colaboração da vereadora Cláudia Aguiar (PSDB), de apoiadores, de empresários como Sandro Aurélio e da sua equipe, a Lêda Borges organizou entrevistas e cadastros “residência a residência”, para atender as famílias.
Vocacionada, a deputada também é organizadora de um Varal Solidário que já passou por vários bairros, atendendo centenas de famílias com doação de roupas em cada uma das suas sete edições.
Na contramão, o governo de Valparaíso, liderado pelo prefeito Pábio, a vice Zeli e pelo secretário de desenvolvimento social, vereador licenciado Zé Antônio (MDB), não comprou uma única cesta de alimentos para distribuir à população após o período eleitoral, conforme levantamento feito no portal da transparência.
Com a falta de investimento próprio, a gestão pública valparaisense passou a atender as famílias socialmente vulneráveis apenas com o conhecido “se me dão”, doações de empresas, do governo estadual e de entidades como a Central Única das Favelas (Cufa).
Questionado via aplicativo de mensagens para confirmar ou não a falta de investimento na assistência social do município, o secretário, vereador licenciado Zé Antônio, preferiu não responder o questionamento imediatamente, indicando estar disponível apenas presencialmente na sede da secretaria.
Já a Assessoria de Comunicação da prefeitura de Valparaíso não retornou aos questionamentos do Jornal.