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Reforma de viadutos na Asa Norte pode custar quase o dobro do previsto e só deve terminar em 2026

Três aditivos já aprovados e outro em análise pela Novacap podem fazer o contrato passar de R$ 13,5 para R$ 24,3 milhões

Viadutos na Asa Norte em reforma / Foto: Reprodução (TV Globo)

A reforma dos viadutos no início do Eixão Norte, em Brasília, pode custar quase o dobro do valor previsto inicialmente e só deve ser concluída em 2026, quando a previsão era para julho deste ano.

Segundo documento divulgado pela TV Globo, a obra contratada inicialmente por R$ 13,5 milhões pode passar de R$ 24,3 milhões, após aprovação de um quarto aditivo. Três pedidos já foram aprovados e um, de R$ 8 milhões, ainda está em análise pela Novacap.

Os viadutos foram interditados no início das obras após o “aparecimento de diversas anomalias” na estrutura, em “uma situação muito pior do que a prevista'”, segundo a construtora.

Foram encontradas rachaduras e fissuras, entre outras falhas (veja imagens abaixo).

Fissuras e rachaduras, entre outras falas, encontradas nos viadutos do início da Asa Norte, em Brasília / Fotos: Reprodução (TV Globo)

Aditivos podem ultrapassar o limite legal do valor da obra

O quarto aditivo representa um aumento de 59% no valor inicial do contrato, ultrapassando o limite legal de 50% para reformas. Veja os valores:

  • 1º aditivo: R$ 106,6 mil
  • 2º aditivo: R$ 1,49 milhão
  • 3º aditivo: aumento de prazo (6 meses)
  • 4º aditivo (em análise): R$ 8,06 milhões

A empresa contratada para a execução da obra apresentou um estudo de viabilidade econômica com três opções e a mais barata, segundo o levantamento, é seguir com a recuperação dos viadutos atuais, incluindo o quarto aditivo de R$ 8 milhões, elevando o custo total do empreendimento para os R$ 24,3 milhões.

As outras opções apresentadas pela empresa seriam a construção de dois novos viadutos iguais, por R$ 27 milhões, ou a concepção de viadutos diferentes, demolindo os atuais, por R$ 32 milhões.

Em nota, a Novacap informou que o pedido de acréscimo do valor está sob análise pelo departamento jurídico. Caso o aditivo seja rejeitado, será necessário abrir nova licitação, o que pode atrasar a obra por mais de um ano e aumentar ainda mais os custos.

"Não temos como calcular o preço da obra paralisada, causando um transtorno imenso à população que utiliza, daquele sistema viário todos os dias no centro da cidade, com um fluxo de veículo extremamente alto todos os dias", diz o pedido de adição de R$ 8,06 milhões.

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