Na próxima terça-feira (15), o PSDB abre formalmente a negociação com MDB e União Brasil para a possível formação de uma federação partidária, o que pode gerar adaptações nas candidaturas do partido, já previstas, a nível federal e estadual.
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O presidente da legenda, Bruno Araújo, disse à CNN, que “as pretensões de candidaturas de cada partido ficam sujeitas as deliberações futuras da eventual federação”.
Em Goiás, por exemplo, o possível acordo nacional colocaria lado a lado os antagonistas Ronaldo Caiado (União Brasil), atual governador do estado, e seu eleito desafeto e antecessor, Marconi Perillo (PSDB), tudo isso com Daniel Vilela (MDB) a tiracolo.
Essa também é a primeira vez que o PSDB admite formalmente a possibilidade de negociar a candidatura João Doria num acordo partidário.
Escolhido pré-candidato pelo PSDB após um processo de prévias internas acirrada, João Doria e outros candidatos da chamada “terceira via” esbarram na polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que vem sendo apontado como empecilho para a consolidação das outras candidaturas.
Analistas avaliam, que algum candidato da “terceira via” só vai ser considerada pelos eleitores que pretendem votar em Lula ou em Bolsonaro para se opor ao outro, se ela apresentar musculatura para entrar na disputa com chances reais de chegar ao segundo turno.
