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Prefeito Pábio Mossoró volta a tratar sobre o PAC Anhanguera na Agência Nacional de Águas

Prefeito Pábio Mossoró volta a tratar sobre o PAC Anhanguera na Agência Nacional de Águas Foto: Reprodução (Linice Moreira)

Na quinta-feira (19) o prefeito de Valparaíso de Goiás, Pábio Mossoró, anunciou em sua rede social, que acompanhado do deputado federal Célio Silveira, participou de uma reunião com o diretor da ANA (Agência Nacional de Águas), Oscar Cordeiro, na pauta estava a outorga da licença ambiental para a construção da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) que vai atender o bairro Anhanguera e parte de um bairro do Novo Gama.

A construção desta ETE é o pontapé inicial para a liberação do tão esperado PAC Anhanguera, verba federal avaliado como o único capaz de resolver os tantos problemas de infraestrutura deste bairro.

O PAC Anhanguera, estabelecido em R$ 116 Milhões, foi capitado em 2012, no final do mandato da então prefeita Leda Borges que apresentou junto ao Ministério das Cidades o primeiro projeto de intenção. Depois, no governo Lucimar o mesmo ficou parado até 2014, quando foi apresentado um projeto executivo cheio de falhas que foram corrigidas ao longo de 2017, já pela equipe do atual prefeito da cidade, Pábio Mossoró.

A corrida agora é contra o tempo, pois a liberação do PAC tem data limite até outubro deste ano e depende da finalização das tratativas e início da construção da mencionada ETE.


Histórico do PAC Anhanguera desde a assinatura de intenção em 2012:

O bairro Anhanguera, setores A, B e C, foi criado entre 2006 e 2008, começou com o fracionamento de uma chácara em lotes residenciais e depois em uma série de condomínios que tornaram a região, ainda sem preparo, densa demograficamente.

Quando assumiu a gestão da cidade, a então prefeita Leda Borges ainda conseguiu paralisar as obras no bairro por seis meses, porém os condomínios já haviam sido criados e observando a oportunidade, antes de finalizar seu mandato em 2012, protocolou junto ao Ministério das Cidades a intenção do PAC Anhanguera.

Somente em 2014, com dois anos de atraso, a ex-prefeita Lucimar (PT) encaminhou o projeto inicial para o Ministério e não conseguiu executar o convênio de R$ 2 Milhões para a elaboração do projeto executivo, o que está sendo feito agora.

Em 2017, após terem assumido a administração da cidade, o Prefeito Pábio Mossoró e os vereadores da base, Alceu, Ferreira, Zeca, Elenir, Brandão, Maria Neide, Flávio Lopes, Zé Antônio, Paulo Baiano (suplente) e Maria do Monte iniciaram uma peregrinação no Ministério das Cidades, à época comandado por Bruno Araújo (PSDB).

Neste momento foram constatadas as inconformidades no projeto de 2014 que demandou uma readequação de praticamente 100% da intenção, por isso somente em 29 de dezembro de 2017 as correções foram definitivamente entregues, agora para o ministro goiano que assumiu a pasta em 22 de novembro, Alexandre Baldy (PP).

Com as correções feitas, ficou melhor demarcado o que era parte integrante do projeto, foi onde a deputada Leda Borges entrou no processo com mais afinco e envolveu o governador Marconi Perillo, que por sua vez determinou à Saneago a elaboração e execução do projeto da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto), nesse momento bem definida como contrapartida.

Alinhado com o governador Marconi Perillo, trazido ao processo pela deputada Leda Borges, e com o prefeito Pábio Mossoró, o ministro Baldy acelerou os trâmites para que esse momento fosse possível antes do prazo limite, 07 de abril, dele deixar o ministério e ser candidato nas eleições de 2018.

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