
Foto: Reprodução
Policiais federais ficaram indignados com o comportamento “condescendente“, “amistoso” e até “depreciativo” com os colegas, adotado pelo policial Vinícius de Moura Secundo, que negociou a rendição de Roberto Jefferson, aliado do presidente Bolsonaro, no domingo (23).
Segundo informações, para parte da corporação, a “confraternização do policial com o homem que tinha acabado de atirar 20 vezes com um fuzil e arremessar três granadas contra os colegas é estranha”.
"Muito estranha aquela prioridade do policial, de estar lá para fazer o que o alvo do mandado (de prisão) quisesse"
, disse uma fonte.
Em vídeo gravado dentro da casa de Roberto Jefferson (PTB) foi possível ver uma mesa posta para os “visitantes” e ouvir o policial Vinícius Secundo dizendo que estava ali para atender o agressor:
"É a ordem que eu tenho, prioridade 01, a gente está aqui para isso, o que o Senhor precisar"
, disse o policial.
Em determinado momento da conversa, o agente de segurança sorriu com o agressor, aparentemente debochando dos colegas, que segundo ele, estavam despreparados para cumprir o mandado, já que não tinham experiência de campo:
"Presidente, os meninos que vieram aqui são da intel8igência, eles não sabem nem o que é isso, (para) você ter noção, eles são burocráticos, trabalham na inteligência, escritório, não são operacionais não. Eles estavam tão tranquilos"
, comentou o policial federal com sorrisos na expressão.
De acordo com matérias jornalísticas veiculadas em diversos canais de comunicação, o policial teria alegado que teria “incorporado um personagem” para concretizar a prisão tranquilamente.