O governo Bolsonaro, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), contestou uma decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que solicitou à Polícia Federal um relatório sobre o coronel Mauro Cid, ajudante de ordens do presidente, informou o jornal Folha de S. Paulo neste sábado (7).

Foto: Reprodução (Alan Santos/Presidência da República 08/03/2020)
Tanto Mauro Cid, quanto Bolsonaro são investigados em um inquérito que apura suposto vazamento de informações sigilosas sobre ataque hacker contra à Justiça Eleitoral no ano de 2018 e o relatório da PF deve se basear na quebra do sigilo telemático do ajudante. A Procuradoria-Geral da República (PGR) havia pedido o arquivamento da investigação.
De acordo com a publicação da folha, a AGU acusa Moraes de insistir em "diligências desnecessárias"
. Para o órgão, o ministro age com "absoluta ausência de necessidade para nova remessa dos autos à Polícia Federal"
e "revela injustificável excesso de prazo e abuso investigatório"
.