Com a ajuda do presidente da Câmara Federal, deputado Arthur Lira (PP), o Palácio do Planalto tenta aprovar nesta quarta-feira (03) o Projeto de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios.
Foto: Agência Senado
O governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) está tentando adiar o pagamento de dívidas já estabelecidas definitivamente pela justiça, para abrir espaço financeiro para o pagamento do Auxílio Brasil, substituto do Bolsa Família, no valor de R$ 400,00 durante o ano eleitoral de 2022.
A proposta do planalto esbarra na desorganização fiscal do país que essa medida e o furo no teto de gasto podem causar, emitindo um atestado de desorganização e imprevisibilidade nas contas públicas.
O impasse se tornou uma queda de braço entre o Palácio do Planalto e a Câmara, e a ameaça do executivo agora é o corte no pagamento das emendas parlamentares que os deputados levam para suas bases.
Membros do governo acreditam ser possível avançar com a PEC na Câmara ainda nesta quarta-feira, mas a situação é incerta devido à resistência nos partidos independentes, como o MDB.
