O conjunto de obras necessárias ao Setor de Chácaras Anhanguera, bairro mais adensado e com um dos maiores déficits de infraestrutura de Valparaíso de Goiás, que leva problemas até a BR040, voltou a ser possível após a eleição de Leda Borges (PSDB) como deputada federal e a seguinte extensão do prazo para a liberação do recurso

"Eu tenho que resolver o Anhanguera, porquê a nove anos eu deixei R$ 116 milhões encaminhados e já passaram três prefeitos, e não dão conta. Não é possível"
, disse a então candidata em reunião organizada pelo suplente de vereador Cássio Veras, conhecido como Petinha, durante a campanha.
Já após o período eleitoral, a carência para a contratação das obras do chamado PAC Anhanguera, que havia vencido em 30 de outubro passado, foi prorrogada para 30 de junho de 2023.

Até então os atos necessários para a liberação dos R$ 116 milhões destinados às obras de drenagem, pavimentação, esgotamento sanitário e urbanização no bairro vinha se arrastando principalmente durante os últimos quatro anos do governo Pábio Mossoró (MDB) e da vice Zeli Fritsche (PRTB).
De acordo com informações do Ministério de Desenvolvimento Regional, desde quando recebeu R$ 1,3 milhão para a elaboração do projeto executivo, em 27 de março de 2018, o governo Pábio e Zeli entregou apenes 63% dos estudos necessários da obra até janeiro de 2021, portanto três anos depois.
O PAC Anhanguera, que também tem o condão de amenizar e até resolver os problemas das enchentes ocorridas às margens da BR040, e no Valparaíso II, após qualquer chuva, por menos volumosa que seja, foi captado pela própria Lêda Borges quando era prefeita de Valparaíso e agora tem a expectativa de, sob a intermediação do seu mandato no Congresso Federal junto a União, se transformar finalmente em obras para a comunidade