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ONG Programando o Futuro deixa Valparaíso mas segue protagonizando no seguimento da Logística Reversa

A destinação responsável dos resíduos descartados (lixo) é hoje um dos assuntos mais importantes nas gestões das cidades e para a humanidade, demandam o empenho de muito recurso e soluções as vezes complicadas, como é o caso de Valparaíso que não tem espaço físico para a construção de um aterro sanitário, por isso precisa contar, por exemplo, com Cidade Ocidental.

Reunião da ONG Programando o Futuro com a Senadora Leila Barros (PDB) / Foto: Reprodução

Na contramão dessa realidade ruim, Valparaíso tinha a ONG Programando o Futuro, reconhecida pela ONU (Organização das Nações Unidas) como “a melhor tecnologia do mundo para descarte do lixo eletrônico”, atuando da cidade em todo o território nacional no desenvolvimento de projetos de inclusão digital, capacitação profissional e preservação ambiental por meio da Logística Reversa de Eletrônicos.

A Logística Reversa é a área da gestão de bens de consumo com foco no retorno de materiais já utilizados na cadeia produtiva, visando o seu reaproveitamento ou descarte apropriado do que se torna rejeito e a consequente preservação ambiental.

Ironicamente todo esse reconhecimento e representatividade da Programando o Futuro foram negligenciados justamente pela Secretaria de Meio Ambiente de Valparaíso, conduzida pelo secretário Rafael Viana. Em 11 meses o órgão não foi capaz de resolver impasses, criados pela própria administração pública, para emitir uma Licença Ambiental, necessária para a entidade prosseguir com suas atividades.

Fruto de sua expertise, a ONG celebra parcerias importantes, como com tribunais de justiça, divisões ambientais de várias cidades e até da União, forças armadas, Banco do Brasil, Polícia Federal, Rede Globo e outros. Por isso, para preservar essas entidades, justificou o dirigente da entidade Vilmar Simion em uma transmissão via rede social, foi preciso decidir tirar a Programando de sua terra natal para não correr o risco de constranger esses parceiros com caprichos de agentes públicos, no mínimo dispersos, e com a falta de processos e procedimentos de órgãos mal geridos.

Sinalizando a continuidade de suas atividades em igual intensidade ou até maior e que sair de Valparaíso não é o fim, a semana da Programando o Futuro começou intensa em Brasília numa audiência com a Senadora Leila do Vôlei (PSB), onde a parlamentar se prontificou a aliar-se com a entidade e já programaram juntos uma atividade para a semana do meio ambiente.

Diretoria da ONG Programando O Futuro em reunião na Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal / Foto: Reprodução

Na sequência, a ONG foi chamada à Secretaria de Meio Ambiente do Distrito Federal para uma audiência com o Subsecretário Jair Vieira Tannús Júnior, onde foram convidados também o representante da Zero Impacto, Gustavo Bertolino, o assessor legislativo do deputado distrital membro da bancada ambientalista Leandro Grass, Diogo da Matta e o corpo técnico da Subsecretaria de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos do Distrito Federal.

Nesta reunião mais técnica puxada pelo Subsecretário Jair Tannús, que já foi titular da Secretaria de Resíduos Sólidos do Ministério de Meio Ambiente, esteve em discussão um termo de compromisso para a Cadeia da Logística Reversa dos Eletrodomésticos com a fixação de metas elaboradas a partir de dados fornecidos pela Secretaria de Fazenda do Distrito Federal a respeito do consumo de eletroeletrônicos.

O Jornal Opção do Entorno apurou que, tarde demais, a Secretaria de Meio Ambiente de Valparaíso resolveu os problemas criados por ela própria e deve entregar a Licença Ambiental à ONG Programando o Futuro nesta quarta-feira (22), que nesta altura, após cerca de 10 meses de atraso em relação a um processo normal, já está operacionalizando sua nova base de atuação.

Na Semana do Meio Ambiente, que começa no dia 1º de junho e culmina no dia 5, a entidade inicia uma sequência de atividades no Distrito Federal e mais 12 cidades, fora de Valparaíso. E em reunião com o Secretário de Ciências e Tecnologia do Distrito Federal, Gilvan Máximo, a Programando o Futuro foi formalmente convidada a levar toda a sua operação para a capital nacional, com garantias de procedimentos rápidos.

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