Após o início da inspeção do Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO), deflagrada nesta quarta-feira (7) para investigar supostas irregularidades nas obras de infraestrutura em andamento no Setor de Chácaras Anhanguera, em Valparaíso de Goiás, as construções voltaram a ser realizadas num volume mais condizente com o recurso público destinado ao empreendimento.
A inspeção foi solicitada pela deputada federal Lêda Borges (PSDB), que denunciou as paralizações das obras necessárias para os moradores do bairro com o maior déficit de infraestrutura da cidade, além da possibilidade de superfaturamento. O chamado Consórcio Anhanguera foi contratado por R$ 61,94 milhões, quase o dobro do previsto, por exemplo, para o viaduto da BR040, de R$ 33 milhões.
Lançada em há mais de um ano como solução para os problemas de infraestrutura do Setor de Chácaras Anhanguera pelo prefeito Pábio Mossoró (MDB) e sob a execução do secretário de infraestrutura municipal, Marcus Vinícius, a obra já estava paralisada cinco meses depois, em junho, conforme noticiado pela imprensa, perdendo o período de estiagem mais propício para os trabalhos e voltando apenas em novembro, já debaixo de chuva e com volume muito abaixo do investimento.
De acordo com a deputada Lêda Borges, o importante agora é que a obra avance e finalmente atenda os moradores do Anhanguera.
"Ola comunidade, hoje são 7 de fevereiro de 2024, está vendo aqui uma máquina e cinco funcionários? É porque a inspeção chegou, a inspeção do TCM está na cidade olhando a obra de R$ 61 milhões de Reais. Agora eu espero que vá a frente", publicou a deputada em suas redes sociais.
Oii