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‘No Kings’ – Americanos vão às ruas em todo o país para protestar contra Trump

Sob o lema "No Kings", ou "Sem Reis", na tradução livre, os norte-americanos realizaram mais de 2.700 protestos em grandes cidades, áreas rurais e até mesmo perto da residência do presidente em Mar-a-Lago, na Flórida, contra o presidente Trump

Norte-americanos vão às ruas dos Estados Unidos em mais de 2.700 protestos contra o presidente Trump / Foto: Reprodução (Frederick J. Brown – AFP / Folha PE)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump é alvo de mais de 2.700 protestos neste sábado (18) espalhados pelo país, de Nova York a São Francisco, incluindo grandes cidades, zonas rurais e até nas proximidades de sua residência em Mar-a-Lago, na Flórida, onde ele passa o fim de semana.

Reunidos sob o lema “No Kings”, ou “Sem Reis” em tradução livre, milhões de americanos marcharam para denunciar a “virada autoritária” do presidente republicano, anunciaram os organizadores. No bairro de Forest Hills, em Nova York, centenas de pessoas se reuniram no meio da manhã, entoando o slogan "Amamos nosso país, não suportamos Trump".

Milhares de americanos protestam contra o presidente Donald Trump em frente a Casa Branca em um dia de mais de 2.700 manifestações em todo o país / Foto: Reprodução (ND)

"Este presidente é uma vergonha, e espero que haja milhões de pessoas nas ruas hoje", disse Stephanie, de 36 anos, que preferiu não revelar seu sobrenome, à AFP.

Em meados de junho, o primeiro dia de mobilização organizado pelo coletivo “No Kings”, que reúne cerca de 300 organizações, levou às ruas milhões de pessoas de todas as idades, no maior protesto desde o retorno do republicano à Casa Branca.

Os atos irritaram Donald Trump, que comemorou seu 79º aniversário naquele mesmo dia, com um grande desfile militar pelas ruas da capital americana.

Embora tenha ameaçado, em junho, responder aos manifestantes com “força muito grande”, ele comentou sobriamente esta semana na Fox News: “Eles me chamam de rei. Eu não sou um rei”.

Direita chama manifestações de “ódio contra a América”

A direita classifica o dia de mobilizações de um movimento de “ódio contra a América“. Várias figuras de seu partido chegaram a comparar os manifestantes a terroristas.

"Aposto que vocês verão apoiadores do Hamas e da Antifa", disse o líder republicano da Câmara, Mike Johnson, referindo-se ao movimento político recentemente designado como “organização terrorista” pelo presidente. O deputado de Minnesota, Tom Emmer, acusou os democratas de cederem à “ala terrorista de seu partido”.

"Não deixem que Donald Trump e os republicanos os intimidem e silenciem", retrucou o líder democrata do Senado, Chuck Schumer, no sábado, incitando os americanos a “fazerem suas vozes serem ouvidas”, em uma mensagem no X.

Uma convocação ao protesto também foi compartilhada pela candidata presidencial democrata de 2024, Kamala Harris, e pelo astro de Hollywood, Robert De Niro.

Balão gigante

Desde que retornou ao poder, em janeiro, Donald Trump tem perturbado o equilíbrio da democracia americana ao invadir os poderes do Congresso e dos estados e ameaçar seus oponentes com represálias legais.

"Ele está violando completamente a lei e a Constituição", disse Ashley, 37, uma manifestante entrevistada pela AFP, enfurecida.

Este dia de mobilização ocorre em meio a uma paralisação do orçamento federal e enquanto Donald Trump enviou tropas para vários redutos democratas, segundo ele, para combater a imigração ilegal e o crime. Em sinal de protesto, várias marchas estão programadas para acontecer em cidades para onde ele enviou a Guarda Nacional, como Washington, Chicago e Los Angeles, onde os organizadores planejam levar um balão gigante representando o presidente americano como uma criança de fralda.

Manifestações também estão planejadas em outros países, como Canadá, Espanha e Suécia. O dia anterior de mobilização reuniu várias celebridades americanas, como o ator Mark Ruffalo e o comediante Jimmy Kimmel – cujo talk show foi temporariamente suspenso por pressão do governo Trump.

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