Morador interrompeu fala do vereador Zé Antônio, para dizer que em boa parte das ruas esburacadas da cidade "não passa nem de cavalo".
O fato aconteceu nesta quarta-feira (28) durante sessão da Câmara Municipal de Valparaíso de Goiás, quando o vereador Zé Antônio já tinha apresentado uma indicação solicitando a recuperação asfáltica da quadra 45 da 3ª Etapa do Jardim Céu Azul e estendia a reinvindicação para toda a cidade, que segundo ele "se encontra intransitável".
"Eu queria estender essa solicitação a toda a cidade. A cidade se encontra intransitável, as suas desta cidade, porém tem ruas que ela se encontra pior ainda, que até de bicicleta está ruim dos moradores transitarem", dizia o vereador até ser interrompido.
Na sequência é possível ouvir um homem falando alto e o parlamentar transcreve sorrindo: "Tem uma aqui no plenário que falou que nem a cavalo está passando".
"Mas eu creio em dias melhores para a nossa cidade", completou o vereador.
Assista ao vídeo:
Caos na infraestrutura da cidade
O governo do prefeito Pábio Mossoró (MDB) e a gestão do seu secretário de infraestrutura, Marcus Vinícius é dura mente criticada pela população devido ao agravamento da situação da cidade que sofre com ruas esburacadas, falta de drenagem das águas pluviais, enchentes, lixo espalhado e toda sorte de problemas.
A dupla também é acusada de executar obras caras e ineficientes, como os bolsões de contenção e galerias de drenagem construídas às margens da BR 040 desde a Morada Nobre, passando pelo balão do Valparaíso II, que não funcionaram, e o chamado complexo Anahanguera, que ficou parado o período de estiagem de 2023 inteiro e foi retomado já durante as chuvas de verão, após denúncias populares.
Corrupção nas obras
Apesar de nenhuma denúncia no Ministério Público local ter andamento conhecido, algumas suspeitas mais gritantes foram levadas para o órgão em Goiânia, e a gestão Pábi e Marcus Vinícius é investigada por suspeita de irregularidades, inclusive de superfaturamento, pelo TCM (Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás) e pelo TCU (Tribunal de Contas da União).
