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Morre Desmond Tutu, sul-africano ativista anti-apartheid, vencedor do Nobel da Paz

Morreu aos 90 anos o arcebispo Desmond Tutu, vencedor do Prêmio Nobel da Paz que ajudou a acabar com o apartheid na África do Sul.

O presidente Cyril Ramaphosa disse neste domingo (26), que a morte do clérigo marcou "outro capítulo de luto na despedida de nossa nação a uma geração de notáveis sul-africanos".

Ramaphosa disse que o arcebispo Tutu ajudou a deixar à posteridade "uma África do Sul libertada".

Nóbel da Paz e protagonista do movimento anti-apharteid, Desmond-Tutu morre aos 90 anos
Foto: Jennifer Bruce (Agence France-Presse)

Tutu foi um dos africanos mais conhecidos dentro e fora do país.

Contemporâneo do ex-presidente Nelson Mandela (1918-2013), ele foi uma das forças mais importantes por trás do movimento para acabar com a política de segregação racial e discriminação imposta pelo governo de minoria branca contra a maioria negra na África do Sul de 1948 a 1991, conhecida com apartheid.

Tutu recebeu o prêmio Nobel por seu papel na luta pela abolição do sistema em 1984.

A morte de Tutu ocorre poucas semanas depois do falecimento do último presidente da era do apartheid na África do Sul, FW de Clerk, que morreu aos 85 anos.

O presidente Ramaphosa disse que Tutu era "um líder espiritual icônico, ativista anti-apartheid e ativista global dos direitos humanos".

"Um patriota sem igual; um líder de princípios e pragmatismo que deu sentido à compreensão bíblica de que a fé sem obras está morta", descreveu ele, que completou:

"Um homem de intelecto extraordinário, integridade e invencibilidade contra as forças do apartheid, ele também era terno e vulnerável em sua compaixão por aqueles que sofreram opressão, injustiça e violência sob o apartheid e pessoas oprimidas ao redor do mundo."

Ordenado sacerdote em 1960, passou a servir como bispo do Lesoto de 1976-78, bispo assistente de Joanesburgo e reitor de uma paróquia em Soweto.

Em 1985, Tutu se tornou bispo de Joanesburgo e foi nomeado o primeiro arcebispo negro da Cidade do Cabo.

Depois que Mandela se tornou o primeiro presidente negro da África do Sul em 1994, Tutu foi nomeado por ele para uma Comissão de Verdade e Reconciliação criada para investigar crimes cometidos por brancos e negros durante a era do apartheid.

Ele também foi creditado por cunhar o termo Nação Arco-Íris para descrever a mistura étnica da África do Sul pós-apartheid, mas em seus últimos anos lamentou que a nação não tivesse se unido da maneira que ele sonhou.

Fonte: BBC News

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