Brasil embarcou 276,8 mil toneladas de carne bovina in natura no mês, superando em 16,7% o volume exportado em julho de 2024

O volume enviado aos Estados Unidos foi praticamente o mesmo de junho, com um aumentou em 2 toneladas. Foram 18.235 toneladas. O preço médio baixou de US$ 6,78/kg (R$ 37,63) em junho para US$ 6,58/kg (R$ 36,39) em julho. A informação é do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Mas a notícia principal é que julho é recorde histórico.
O volume de carne in natura e processada chegou a 310.209 toneladas, 15,3% a mais que em junho e 4% acima do então recorde alcançado em outubro do ano passado, de 298,24 mil toneladas. A receita também atingiu máxima histórica, na marca de R$ 9,2 bilhões, o que representa 16,4% acima do recorde recém-batido em junho.
Por fim, no dia em que entrou em vigor a nova tarifa dos Estados Unidos para a importação de carne bovina brasileira, de 50%, o mercado nacional recebe dados oficiais confirmando novo recorde de exportação.
Como alternativa para manter o volume das exportações, há ainda no radar da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) o avanço nas negociações de abertura do Japão à carne bovina, noticiado na noite anterior pela imprensa.
O alto preço da carne australiana e americana também estaria colaborando com a busca de novos mercados para a produção brasileira, já que quem compra busca alternativas baratas. Os dados da Secex confirmam que tem havido confluência desses interesses.