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Mauro Cid diz em delação que Bolsonaro teve reunião com militares por golpe

Em delação à Polícia Federal, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, disse que o ex-presidente teve reunião com a cúpula das Forças Armadas e ministros militares do seu governo para avaliar e encaminhar a possibilidade de dar um golpe de estado, segundo a colunista Bela Megale, do jornal O GLOBO. 

Ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Tenente Coronel Mauro Cid / Foto: Reprodução (jc.ne10)

Foi discutida a minuta de um texto que promoveria intervenção militar e impediria a troca de governo. A reunião se deu após as eleições em que Bolsonaro saiu derrotado para o presidente Lula. 

Cid relatou que ele próprio foi um dos participantes de uma reunião. A informação já estaria em posse da atual cúpula das Forças Armadas. 

Dis disse ainda que o então comandante da Marinha, o almirante Almir Garnier Santos, teria dito a Bolsonaro que sua tropa estaria pronta para aderir a um chamamento do então presidente. Já o comando do Exército afirmou, naquela ocasião, que não embarcaria no plano golpista.

A Polícia Federal tem tratado a delação de Mauro Cid como chave para as investigações e, por isso, tenta manter o máximo sigilo possível. No entanto, para haver responsabilização de alguns dos agentes citados, seriam necessárias provas.

Entre os militares, a preocupação é grande entre ministros que participaram da gestão bolsonarista. 

A Polícia Federal  concordou em iniciar tratativas para uma delação premiada com Mauro Cid no dia 7 de setembro. Para prosseguir, precisava ser homologada pelo ministro relator do caso no Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, o que ocorreu no dia 9 de setembro . 

Moraes, no entanto, impôs medidas cautelares, como tornozeleira, limitação de sair de casa aos finais de semana e também à noite, e afastamento das funções do Exército.

Mauro Cid é investigado pelo caso das joias sauditas, pela fraude no cartão de vacinação de Bolsonaro e sua filha de 9 anos, além de envolvimento em suposta tentativa de golpe de estado.

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