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Manifestações do 1º de Maio, pró e contra governo, têm baixa adesão

Prováveis rivais nas próximas eleições, o presidente Jair Bolsonaro PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participaram de atos neste 1º de Maio, Dia do Trabalhador, sem grandes multidões.

Lula e Bolsonaro participam de atos do Dia Internacional do Trabalhador
Foto: Reprodução (Deutsche Welle)

A baixa adesão indicaria que a população em geral ainda não está engajada suficientemente na disputa eleitoral, ao ponto de participar de mobilizações presenciais em torno dos dois pré-candidatos. 

O receio de que Bolsonaro repetisse a sua participação no feriado de 7 de Setembro do ano passado, quando fez um discurso na Avenida Paulista inflamado com ameaças golpistas contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), também não se confirmou.

Bolsonaro já havia provocado as duas instituições na quarta-feira, quando voltou a defender uma contagem paralela de votos nas eleições realizada pelas Forças Armadas. Neste domingo, porém, Bolsonaro esteve por apenas cerca de dez minutos no ato de Brasília e não discursou, e sua rápida fala na Avenida Paulista, transmitida em vídeo, não trouxe ataques diretos ao Judiciário.

Da outra parte Lula não se intimidou com a baixa adesão e falou ao público, priorizando os temas economia e qualidade de vida, numa noca estratégia de confrontar legados lociais gerais do seu governo com o governo atual.

O petista destacou o o poder de compra e do salário mínimo, a inflação e direitos trabalhistas: "Todos vocês, mesmo aqueles que são jovens, devem ter um parente neste país que já viveu melhor quando eu governava este país. No tempo em que eu governava este país, o salário mínimo tinha aumento real todo ano. Isso fez com que o salário mínimo subisse 77% durante o meu governo", afirmou.

Na sequência. Lula mencionou a alta da inflação, a redução do poder de compra dos brasileiros e o aumento da fome do país, e disse que, se eleito, seu governo se engajaria em criar novas regras trabalhistas para os trabalhadores de aplicativos, que segundo o petista são hoje tratados “como se fossem escravos“.

"Eles têm que ter direito a um programa de saúde, eles têm que ter direito a um programa de assistência social, eles têm que ter direito à assistência médica, têm que ter seguro quando bater no seu carro, moto ou bicicleta, essas pessoas têm que ter descanso semanal remunerado, porque a escravidão acabou em 13 de maio de 1888", afirmou.

O ex-presidente também voltou a criticar o estímulo ao armamento da população promovido por Bolsonaro, e disse que a prioridade deveria ser investir em educação. "Este país (...) tem uma sociedade que é a mistura de negros, europeus e índios, e essa miscigenação produziu o povo mais feliz do mundo, e nós não aceitamos o ódio que está imposto neste país por esse genocida que governa o Brasil. Ao invés de ficar abrindo salões e mais salões para que as pessoas deles, que estão comprando armas, fiquem treinando tiro, nós vamos abrir salões e salões para fazer biblioteca para que nosso povo aprenda a ler, vamos levar internet de banda larga a cada lugar deste país", afirmou.

para concluir, Lula tentou se apropriar do termo “liberdade” – muito usado no repertório bolsonarista – e aplicá-la a um contexto diferente. “Logo vai estar tudo formalizado e nós vamos acordar, um belo dia do mês de outubro, agradecendo a Deus e agradecendo a liberdade. E vamos agradecer que a liberdade finalmente abriu as asas sobre o povo brasileiro, e vamos voltar a ter um país civilizado, as instituições vão se respeitar”, disse.

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