Nesta terça-feira (11), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) embarca com destino à China para reforçar as relações com o maior parceiro comercial do Brasil 2009.
A viagem do petista ao país asiático estava marcada para o fim de março, mas foi remarcada após ser diagnosticado com uma pneumonia.

Cerca de 20 acordos bilaterais deverão ser assinados durante o encontro. No comércio, espera-se o a formalização da operação direta entre o real e o yuan, a moeda chinesa, sem necessidade de dolarização. A expectativa do Planalto é de que a novidade facilite o comércio entre os dois países. Acordos de cooperação e transferência de tecnologia também devem entrar na pauta.
Outra cooperação na lista de tratativas diz respeito à construção do CBERS-6, o sexto de uma linha de satélites construídos em parceria entre Brasil e China, que permite o monitoramento de biomas como a Floresta Amazônica mesmo com nuvens.
Além das relações comerciais com o país do Sol Nascente, questões ambientais e como a guerra na Ucrânia devem ser incluídas.
Na China, Lula deverá participar ainda da cerimônia de posse da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) como presidente do banco do Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Lula também vai se reunir com o presidente Xi Jinping, lideranças políticas e empresários.
O presidente será acompanhado por uma comitiva composta pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e pelos ministros:
- Fernando Haddad (Fazenda)
- Marina Silva (Meio Ambiente)
- Carlos Fávaro (Agricultura e Pecuária)
- Luciana Santos (Ciência e Tecnologia)
- Mauro Vieira (Relações Exteriores)
- Alexandre Silveira (Minas e Energia)
- Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário)
- Wellington Dias (Desenvolvimento Social)
- Margareth Menezes (Cultura)
Deputados também embarcarão com o presidente. Ao todo, serão 40 autoridades.
Durante seu retorno, ele fará uma parada nos Emirados Árabes Unidos.