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Lula conversa com Putin e nega convite para Fórum Econômico na Rússia

O  presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou com o mandatário russo, Vladimir Putin, por telefone nesta sexta-feira (26) e disse ter recusado o convite para participar do Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo, que ocorre anualmente na capital russa.

Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (Esq.), e o presidente da Rússia, Vladmir Putin (Dir.) / Fotos: Reprodução

O petista afirmou que, durante a conversa, reiterou que continua à disposição, assim como a Índia, Indonésia e China, para falar com a Rússia e a Ucrânia em relação ao  conflito, que já completou um ano e três meses de duração.

"Conversei agora por telefone com o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Agradeci a um convite para ir ao Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo, e respondi que não posso ir a Rússia nesse momento, mas reiterei a disposição do Brasil, junto com a Índia, Indonésia e China, de conversar com ambos os lados do conflito em busca da paz", escreveu Lula em seu perfil nas redes sociais.

O Kremlin afirmou que a Rússia está aberta ao diálogo sobre a guerra na Ucrânia.

“O presidente da Rússia fez uma avaliação fundamental do desenvolvimento da situação em torno da Ucrânia, ao mesmo tempo em que confirmou a abertura do lado russo ao diálogo na via política e diplomática, que ainda está bloqueada por Kiev e seus patrocinadores ocidentais”, afirmou o Kremlin.

Na última semana, Lula participou do encontro da cúpula do G7 em Hiroshima, no Japão.  Após a reunião de líderes, o mandatário havia programado conversar com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, para discutir a guerra no país.

Ainda no domingo (21), Lula disse não ter se encontrado com Zelensky, porque o ucraniano se atrasou para a reunião bilateral e depois não apareceu para conversar.

O  petista afirmou não ter ficado decepcionado, mas “chateado” com a ausência do ucraniano.

Lula  demonstrou despreocupação com a não reunião a sós com Zelensky. O governante relatou que tanto ele quanto o presidente ucraniano escutaram um ao outro durante audiência com vários líderes mundiais que participaram da cúpula do G7, em Hiroshima, no Japão.

Dois dias depois, em entrevista à rádio ucraniana Liberty , o vice-chefe do Gabinete do Presidente da Ucrânia, Ihor Zhovkva, disse que o encontro entre os líderes não ocorreu devido a um “descompasso de agenda”.

"Nada aconteceu com o presidente do Brasil. Na diplomacia, existe uma incompatibilidade de cronograma. Foi o que aconteceu", disse Zhovkva, destacando que o país quer ouvir a proposta de paz do Brasil.

"Acho que haverá uma oportunidade em plataformas internacionais relevantes para falar sobre como o Brasil realmente vê o que está acontecendo na Ucrânia. Se este país apresentar propostas de paz apropriadas, deve entender que essas propostas devem formar a base ou fazer parte do plano ucraniano, a fórmula ucraniana para a paz", acrescentou.

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