Lewis Hamilton utilizou suas redes sociais para se manifestar sobre a crise humanitária no Oriente Médio. O posicionamento do piloto aconteceu nesta terça-feira (16), logo após a ONU (Organização das Nações Unidas) classificar como genocídio os ataques do Estado de Israel em Gaza.

Hamilton, que atualmente corre pela Ferrari, publicou em seu Instagram um vídeo da organização Save the Children UK. Em seguida, acrescentou suas próprias palavras sobre a violência em Gaza: “A situação em Gaza está piorando a cada dia”, escreveu o piloto. “Nos últimos dois anos, mais de 10% da população foi morta ou ferida – incluindo dezenas de milhares de crianças – e esse número só continua a subir.”
“A mais recente incursão na Cidade de Gaza forçou centenas de milhares de pessoas a saírem de suas casas, com hospitais em toda a faixa já sobrecarregados com aqueles que sofrem de fome e vítimas dos bombardeios que parecem nunca terminar. Hoje, uma comissão de inquérito da ONU descreveu o que está acontecendo em Gaza como um genocídio. Como seres humanos, não podemos ficar parados e deixar isso continuar acontecendo”, continuou.
O heptacampeão da Fórmula 1 incentivou seus seguidores a contribuírem com doações, assim como ele fez, para três organizações: Crescente Vermelho Palestino, Médicos Sem Fronteiras e Save the Children UK. “É difícil não se sentir impotente diante de tanta tragédia, mas não podemos ficar parados e não fazer nada”, disse ele.
“Existem algumas organizações incríveis fazendo um grande trabalho para ajudar o povo da Palestina, e elas precisam de fundos para poder continuar. Eu doei para três organizações que estão trabalhando incansavelmente para ajudar aqueles que precisam”, continuou o piloto
Hamilton concluiu seu apelo com um pedido direto: “Se você sentir que tem algo para contribuir, ficarei grato se puder se juntar a mim.”
O piloto foi o primeiro do grid a se manifestar publicamente sobre o conflito entre Israel e Palestina, que já dura mais de dois anos. Dentro do universo da F1, Kelly Piquet, esposa de Max Verstappen, também já usou suas redes para denunciar os crimes em Gaza.
Fonte: F1 Mania