Pelo menos 15 pessoas morreram até o início da noite desta quinta-feira (29), pelo horário de Brasília, em decorrência da passagem do furacão Ian pela Flórida, nos Estados Unidos. As autoridades estimam, porém, que o número total de vítimas fatais deve aumentar.

Foto: Reprodução (Joe Raedle/Getty Images)
O fenômeno havia sido rebaixado para a categoria de tempestade tropical. Porém, por volta das 18h30 desta quinta (horário de Brasília), o Centro Nacional de Furacões (NTH, na sigla em inglês) emitiu um alerta no qual informa que o fenômeno voltou a ser enquadrado como furacão. Neste momento, os ventos são de aproximadamente 120 km/h.
Também nesta quinta, o presidente Joe Biden afirmou que o Ian pode ser “o furacão mais mortal da história da Flórida”
. “Os números ainda não são claros, mas há relatos iniciais de que pode haver uma perda substancial de vidas”
, disse.
Autoridades locais estimam que mais de 500 pessoas já tenham sido resgatadas após as fortes inundações que ocorreram na Flórida desde a última quinta-feira (28). As equipes de resgate continuam em busca de sobreviventes e de pessoas ilhadas.
Mais de 2,5 milhões de casas estão sem energia em todo o estado da Flórida. Diversas residências, inclusive, tiveram danos estruturais após a passagem do furacão.
A expectativa, porém, é de que a normalidade comece a voltar gradativamente. O governador Ron DeSantis afirmou que espera que a maior parte das escolas seja reaberta nesta sexta-feira (30) ou na segunda-feira (3).
Meteorologistas estimam que o Ian deve se mover pelo Oceano Atlântico, podendo atingir outros estados norte-americanos, como Geórgia, Virgínia, Carolina do Sul e Carolina do Norte. Nesses locais, a população já se prepara para lidar com os impactos provocados pelas fortes ventanias.
Conteúdo: Brandon Miller / CNN Internacional