Por todo o contexto, a definição da pole-position para o GP da Hungria na classificação deste sábado (22) foi daquelas históricas. Por ter interrompido o domínio de Max Verstappen na temporada 2023 e por ter representado o fim do jejum de Lewis Hamilton, que já durava desde 2021.
A mudança na classificação, obrigando os pilotos a usarem pneus duros no Q1, médios no Q2 e macios no Q3 pode até ter passado longe da unanimidade, mas trouxe um cenário dos mais interessantes na sessão. Logo no Q1, a Alfa Romeo surpreendeu com um ritmo muito forte, com Guanyu Zhou liderando. Em contrapartida, a primeira vítima notória foi George Russell, da Mercedes, levando Toto Wolff a socar a mesa de raiva.
No Q2, o outro nome fora do trio Red Bull/Ferrari/Mercedes no topo foi o de Lando Norris, da McLaren, também dando sinais de que as atualizações no MCL60 surtiram efeito. Desta vez o notório a cair foi Carlos Sainz.
Na sequência, o Q3 impôs a ordem natural da temporada, Verstappen tratou de mostrar que a Red Bull ainda é a equipe a ser batida e estabeleceu 1min16s612. Só que marcas são feitas para ser superadas, e para vencer um piloto do calibre de Max, só outro do mesmo naipe: Hamilton, por míseros 0s003, encerrando um jejum que durava desde a Arábia Saudita, na temporada 2021. Ao todo, foram 594 dias sem largar na pole, mas é um resultado que traduz o intenso trabalho de Brackley para voltar ao topo.
Norris ficou em terceiro, com Oscar Piastri fechando em quarto. Guanyu Zhou alcançou uma ótima quinta colocação com a Alfa Romeo, à frente da Ferrari de Charles Leclerc. Valtteri Bottas ficou em sétimo, seguido por Fernando Alonso e Sergio Pérez, de volta ao Q3 após cinco corridas. Nico Hülkenberg fechou o top-10.
O Grande Prêmio da Hungria acontece neste domingo (23), com largada prevista para as 10h, horário local de Brasília.
Veja a classificação completa para o GP da Hungria 2023 da F1: