O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que “possivelmente” o governo vai renovar por mais “dois ou três meses” o auxílio emergencial e que, na sequência, deve “reforçar” o Bolsa Família.
“Os governadores brasileiros estão dizendo que em dois ou três meses a população brasileira adulta está toda vacinada, então vamos renovar por dois ou três meses o auxílio e logo depois entra o novo Bolsa Família, já reforçado“
A afirmação do ministro foi feita durante sua participação em evento virtual da Frente Parlamentar do Setor de Serviços, que não estava prevista na agenda.
Para bancar a prorrogação, a equipe econômica deve abrir um crédito extraordinário de aproximadamente R$ 12 bilhões. O valor vai se juntar aos cerca de R$ 7 bilhões que ainda estão disponíveis dentro dos R$ 44 bilhões já destinados ao programa e que não foram usados porque o número de famílias na nova rodada ficou abaixo do projetado inicialmente.
O crédito extraordinário banca despesas emergenciais e fica fora do teto de gastos, regra que limita o avanço das despesas à inflação. A extensão da ajuda a vulneráveis é uma forma de manter a assistência às famílias em um cenário de risco de agravamento da pandemia de covid-19 e também evita um “vácuo” até o lançamento da nova política social permanente do governo.