Um dia após a ação de Bolsonalistas em Brasília, que tentaram invadir um prédio da Polícia Federal, atearam fogo em vários carros e ônibus, além de destruir placas de sinalização e bloquear ruas, as forças de segurança do Distrito Federal buscam identificar os criminosos para dar alguma resposta, mesmo que tardia, à sociedade.
Durante a depredação generalizada, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), chegou a declarar que a ordem era para prender os criminosos, más vídeos de populares mostram raras tentativas tardias de conter as ações e uma maioria absoluta de agentes de segurança apenas assistindo, passivamente, os bolsonaristas literalmente “tocando o terror” na cidade.
Em áudio, um suposto motorista de ônibus, que teria sido retirado a força do volante e agredido descreve a atuação policial:
“A polícia e bo**a... Eles ficam lá, eles reúnem as viaturas e ficam lá se protegendo. Os caras botando o terror e eles não estão nem aí moço, do lado deles botando fogo nos carros, eles nem olham"
, teria dito.
Imagens mostram, por exemplo, carros da polícia do Distrito Federal assistem carros incendiados pelos apoiadores do presidente Bolsonaro pegando fogo. A situação no local era tão tranquila para os criminosos, que eles andavam tranquilamente com “porretes em punho”.
Noutro flagrante da distância dos policiais durante o “quebra-quebra”, os Bolsonaristas param, invadem um ônibus com todo o tempo do mundo, agridem e retiram o motorista e o cobrador do veículo, para depois atear fogo nele.
Em uma gravação posterior os apoiadores de Bolsonaro, ainda livres, sem nenhuma pressão policial, vão para cima dos trabalhadores do transporte público que são retirados do local por uma mulher dizendo estar tentando salva-los.
Livres leves e soltos, os bolsonaristas que vieram da frente do QG do Exército ainda tentam roubar o celular do cobrador que estava gravando as imagens.
Na sequência o cobrador aparece em sua própria gravação aos prantos, e dizendo que “isso é a direita”. Segundo informações, ele tentou pedir que os criminosos bolsonaristas o deixassem pegar sua mochila, antes de incendiarem o ônibus, mas que isso não foi permitido.
Em áudio enviado por aplicativo de mensagens o, o suposto motorista agredido na cabeça com um extintor narra a violência dos manifestantes:
"Chego lá moço, aí foi pedra. Pedra e tal aí jogaram o extintor e eu fui premiado, recebi esse extintor na cabeça. Se tivesse pegado na testa e eu tivesse de frente tinha me dado traumatismo e até me matado"
, relatou ele que concluiu:
"Mas eles não importa não, eles querem é que mata mesmo, esses manifestantes aí são loucos. Se tu ver o jeito que eles vêm para cima da gente, é para matar mesmo, é guerra. Entendeu? E é assim e nós normal, nós não temos nada a ver, nós estamos dentro do ônibus ali. Incendiaram o ônibus, você não viu aí a imagem do ônibus descendo aí? Foi o ônibus que eu estava."
Um vídeo posterior o tal motorista, que estaria em busca de atendimento médico mostra um corte na cabeça:
O excesso de tolerância das forças de segurança do DF, sob o governo Ibanis Rocha, conseguiu, por fim, a façanha de não prender nenhum desses criminosos bolsonaristas, e teve mudar o dircurso e dizer que estava lá só para dispersar os atos, por isso corre em busca de alguém para chamar de “seu preso“.