Em seu depoimento à CPMI dos Atos Golpistas, o general Augusto Heleno , ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Jair Bolsonaro (PL), negou ter conhecimento de reunião entre o ex-presidente e comandantes das Forças Armadas para discussão de um suposto golpe de Estado.

O general chegou a solicitar direito de não comparecer à comissão e também de poder permanecer em silêncio diante das perguntas dos deputados e senadores. O primeiro pedido foi negado ao militar, porém a justiça lhe garantiu o direito de permanecer calado, caso entendesse ser essa a melhor atitude diante dos parlamentares.
A senadora Ana Paula Lobado (PSB-MA) questionou o general se ele ocupou o cargo de ajudante de ordens do ministro do Exército Sylvio Frota durante o regime militar no comando de Ernesto Geisel, em 1977.
O general, então, se esquiva da pergunta:
"Isso não está no escopo da minha convocação aqui." Em resposta, Lobato afirmou. "General, eu determino as perguntas aqui". Heleno, respondeu: "E eu respondo se eu quiser. Eu tenho direito de ficar calado."
Heleno afirma, então: “vou ficar em silêncio.”








